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Briga com CR7 teria motivado saída de Van Nistelrooy do United

CR7 e Nistelrooy em duelo por seleções em 2004 - Alex Livesey/Getty Images
CR7 e Nistelrooy em duelo por seleções em 2004 Imagem: Alex Livesey/Getty Images

DO UOL, em São Paulo

24/09/2017 17h17

A saída de Ruud Van Nistelrooy do Manchester United foi motivada por um conflito com Cristiano Ronaldo. É o que revela Alastair Campbell, um famoso jornalista britânico que chegou a ser assessor do ex-primeiro-ministro Tony Blair e é amigo pessoal de Alex Ferguson, treinador do time por 27 anos.

Campbell decidiu contar ao jornal local The Sunday Times uma série de episódios de bastidores que presenciou ou tomou conhecimento na década passada. Como por exemplo o dia em que Ferguson, insatisfeito com o “comportamento muito egocêntrico” de Van Nistelrooy, decidiu afastar o ex-goleador holandês em junho de 2006.

“A gota d’água foi quando Van Nistelrooy disse a Cristiano Ronaldo que ele havia encontrado um novo pai em Carlos Queiroz (português à época assistente de Ferguson) logo depois que o pai de Cristiano, que era alcoólatra, tinha morrido”, relata Campbell.

“Carlos Queiroz pediu que Nistelrooy fosse mais respeitoso, e ele respondeu que não respeitava ninguém ali. Ele até pediu desculpas mais tarde, mas Cristiano não aceitou. Ferguson mandou Nistelrooy para casa quando soube disso. E disse que não sabia mais o que fazer com ele”.

Nistelrooy, ídolo da torcida do Manchester United, pelo qual marcou 150 gols em 219 jogos, acabou sendo negociado com o Real Madrid justamente em junho de 2006. Ronaldo ganhou espaço com sua saída e também se tornou uma lenda em Old Trafford – até também partir rumo ao Santiago Bernabéu, três anos depois.

Não a Ribery

Ribery Bayern - MICHAEL DALDER/REUTERS - MICHAEL DALDER/REUTERS
Imagem: MICHAEL DALDER/REUTERS

Os relatos de Campbell também trazem uma revelação envolvendo outro grande craque europeu: o francês Franck Ribery.

O jornalista garante que o meia chegou a ser observado por Alex Ferguson em 2006, quando se destacava pelo Olympique de Marseille, mas o técnico escocês considerou que ele “não era bom o suficiente” para ir para Manchester.

Ribery acabou trocando o time francês pelo Bayern de Munique um ano depois. Pelo que se viu de rendimento do francês desde então, Ferguson deve ter se arrependido amargamente da avaliação.