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Com gol de Jesus, City vence Tottenham em Londres e fica perto do título

Gabriel Jesus comemora gol com David Silva e Kevin De Bruyne no Manchester City - Frank Augstein/AP
Gabriel Jesus comemora gol com David Silva e Kevin De Bruyne no Manchester City Imagem: Frank Augstein/AP

Do UOL, em São Paulo

14/04/2018 17h37Atualizada em 14/04/2018 21h25

O Manchester City venceu o Tottenham por 3 a 1, em Londres, neste sábado (14), e já colocou uma mão na taça do Inglês. Com a vitória, o líder do torneio abriu 16 pontos de vantagem sobre o Manchester United, segundo colocado, e pode ser campeão caso o vice seja derrotado em casa pelo lanterna West Bromwich no domingo (15).

Se obtiver essa combinação improvável de resultados, o City garantirá o quinto título da Premier League da sua história no final da 34ª rodada, após um jejum de quatro anos. A última vez que o clube havia sido campeão na Inglaterra foi na temporada 2013-2014.

Caso isso não aconteça, a equipe de Manchester terá a chance de levantar a taça no próximo turno, após entrar em campo contra o Swansea, em casa, no domingo (22). O Tottenham, por sua vez, volta a jogar para enfrentar Brighton, fora, na terça-feira (17), também pelo Inglês.

Jesus não perdoa, mas desaparece

Na primeira chance que teve de marcar, ainda no início do primeiro tempo, o atacante Gabriel Jesus não perdoou e iniciou os trabalhos. Oportunista, o brasileiro recebeu um belo lançamento de Kompany, da defesa do City, correu mais do que os zagueiros do Tottenham e finalizou para abrir o placar aos 20 min.

Após fazer o gol, Jesus, no entanto, não participou mais de lances importantes. Apagou-se em campo e ficou isolado na frente como único homem de referência do ataque do City. Na etapa complementar, recebeu a bola, com a chance de fechar o placar, e saiu em velocidade, mas, mesmo livre e sozinho, finalizou muito mal, sem oferecer perigo.

Ele chegou a participar do terceiro gol da equipe, num chute que deu no rebote que Sterling aproveitou para marcar. Sem mais, foi substituído por Bernardo no final do segundo tempo.

Sterling erra na primeira e decide na segunda

A partida, apesar do placar elástico, teve contornos dramáticos. O City, mesmo iniciando o jogo com vantagem, quase sofreu o empate do Tottenham.

Quando o duelo marcava um perigoso 2 a 1, no segundo tempo, Sterling teve a chance de fazer o terceiro dos visitantes. Recuperou a bola na marca do pênalti adversária, driblou o goleiro Lloris e deixou os zagueiros no chão, mas fez finalização ruim, desviada para escanteio.

Após a cobrança, ele, porém, teve a chance de se redimir. Sozinho na pequena área, aproveitou um rebote da defesa do Tottenham, depois de um chute de Jesus, e sacramentou a vitória. O tento foi o 22º dele pelo time em 43 jogos na temporada.

Pênalti polêmico marcado pela arbitragem

Com o City muito superior em campo, e embalado pelo placar de 1 a 0, Sterling recebeu a bola na ponta esquerda e foi derrubado pelo goleiro Lloris, que deixou o gol tentando um desarme. Apesar de a infração acontecer fora da área, a arbitragem marcou pênalti. Gündogan foi para a cobrança e converteu, ampliando a vantagem. 2 a 0.

Tottenham tenta, reage e não consegue

Eriksen esfriou a empolgação dos visitantes no primeiro tempo. Após bela troca de passes do ataque do Tottenham, ele recebeu sozinho de frente para Ederson e descontou para os anfitriões: 2 a 1. A equipe de Londres, com a moral renovada, reverteu a pressão do City e voltou jogando melhor na etapa complementar. Mas não deu. Sofreu o terceiro e amargou o revés em casa.

Quebra de invencibilidade em Londres

A vitória do City não só deixou a equipe mais próxima do título, mas quebrou uma sequência importante do Tottenham. A equipe de Londres, em caso de empate ou vitória, completaria sua maior sequência de partidas invictas na história da Premier League. Atingiria a marca de 15 jogos sem perder.

Guardiola fica pistola

Após o único gol que o City sofreu, o treinador Pep  Guardiola começou a se queixar do desempenho da equipe. Do banco de reservas, ele jogou sucessivas vezes no chão a garrafa de água que segurava e reclamava com frequência com seu auxiliar. Depois do intervalo, não melhorou. O técnico continuou a gesticular e a mostrar irritação, mesmo vencendo a partida.