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Libertadores - 2019

Ganso elogia marcação do Vélez e assume que time sentiu sequência decisiva

Ganso disse que a equipe sentiu a sequência decisiva contra Bolívar e Guarani - REUTERS/Paulo Whitaker
Ganso disse que a equipe sentiu a sequência decisiva contra Bolívar e Guarani Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker

Do UOL, em São Paulo

18/05/2012 15h12

A sequência de jogos decisivos, aliada a marcação implacável imposta pelos jogadores do Vélez Sarsfield foram as justificativas encontradas por Ganso para explicar a má atuação do Santos nesta quinta-feira no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores.

Em entrevista a Rádio Estadão/ESPN, o camisa 10 santista lamentou o fato da equipe brasileira não ter tido espaço para jogar. "O Vélez marcou muito e por isso, talvez, as bolas não chegaram com muita facilidade para o Neymar, Borges e Alan Kardec. Temos que trabalhar para reverter isso no próximo jogo".

A marcação eficiente dos argentinos foi tanta que Neymar, quase sempre jogador mais acionado do Santos, teve apenas 46 participações no duelo, mesmo número que o zagueiro Edu Dracena, por exemplo. Durval (60), Henrique (56) e Ganso (50) também foram mais ativos, mas não superaram o lateral esquerdo Juan, que pegou na bola 91 vezes, segundo os números do Datafolha.

As estatísticas e o mau desempenho não são desculpas para Ganso, que admite que a sequência de jogos - oitavas contra o Bolívar e finais do Paulista contra o Guarani - pesou.

"A gente sente um pouco porque vem de uma serie de decisões, mas agora é pensar em fazer o nosso jogo dentro de casa. Temos que pensar em reverter esse placar dentro da Vila Belmiro", completou o meio-campo, que assim como o restante dos titulares, será poupado da jogo de estreia do Brasileirão diante do Bahia.