Boca 'brinca' no Engenhão e abdica de treino de pênaltis para jogo contra o Flu
A equipe do Boca Juniors treinou na noite desta terça-feira, no Engenhão, num clima de extrema descontração e confiança, adquirida pelo bom retrospecto do time nesta edição da Copa Libertadores. Em cinco partidas fora de casa, o time venceu quatro e empatou apenas uma. Um aproveitamento de 86,6% que fez com que o grupo sequer treinasse cobranças de pênaltis, que serão necessárias caso o Fluminense vença por 1 a 0. O Boca só perderá a vaga nas semifinais se for derrotado por dois ou mais gols de diferença.
O técnico Julio Cesar Falcioni pouco acompanhou o animado rachão disputado sob palavrões impublicáveis do xerifão Schiavi. O treinador preferiu correr na pista de atletismo ao lado do campo anexo do Estádio João Havelange e fez questão de ser antipático com os jornalistas presentes, não concedendo entrevistas e ignorando qualquer tipo de bate-papo, no melhor estilo “Buldogue”, como é conhecido.
Em relação ao time, Falcioni tem apenas uma dúvida. O “tanque” Santiago Silva, comandante do ataque que desfalcou a equipe na partida da Bombonera, está de volta. A dúvida está em relação a quem será substituído. Mouche, autor do gol da vitória na semana passada, é um dos cotados. A informação oficial é de que o jogador estaria desgastado por ter participado de três jogos na última semana, algo incomum na Argentina. No rachão, porém, o camisa 7 era um dos mais ativos e empolgados.
A bola da vez, portanto, deve ser mesmo Cvitanich, autor do primeiro gol argentino na vitória sobre o Fluminense no Engenhão, na fase de grupos, e responsável pela bela assistência para o gol de Mouche no último jogo. O mais provável, no entanto, é que estes dois carrascos tricolores estejam em campo, mas um em cada tempo.
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