Emerson Sheik vê expulsão justa, mas reclama de falta de critério do árbitro
O atacante Emerson Sheik não fugiu da responsabilidade e assumiu a culpa na expulsão no jogo de ida contra o Santos da semifinal da Libertadores, na última quarta-feira, na Vila. Autor do gol da vitória da equipe do Parque São Jorge por 1 a 0, o jogador levou o cartão vermelho após falta dura em Neymar.
JORNAL ARGENTINO PROVOCA: "NEYMAL"
O jornal argentino Olé não poupou o atacante Neymar após a atuação ruim na derrota para o Corinthians por 1 a 0, no primeiro jogo pelas semifinais da Libertadores. O periódico destacou a noite de pouca inspiração do camisa 11 e ainda fez trocadilho com o nome do jogador. Leia mais
“Eu acho que foi justa a expulsão. Não fujo da responsabilidade, mas acho que o critério que foi usado comigo não foi usado com os jogadores do Santos. Isso me chateou. Dentro da partida ele (o árbitro Marcelo de Lima Henrique) pode ter aplicado o amarelo e até o vermelho, mas não fez”, disse Emerson, em entrevista ao “Globo Esporte”.
"Na falta que eu fiz no Neymar, primeiro eu tive a impressão que não tinha tocado nas pernas dele, depois vi que toquei, mas na bola também. Aí é o critério do juiz, que poderia ter sido o mesmo", analisou o jogador do Corinthians.
A expulsão, que impedirá o atacante de atuar no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, deixou Emerson muito chateado, a ponto dele não ter assistido a seu belo gol. A vantagem obtida com a vitória fora de casa dá a vantagem de o Corinthians poder jogar pelo empate na partida em casa. O Santos vencer, mancando pelo menos dois gols.
“Não queria ver nada, internet, Facebook. Cheguei em casa e fizeram um churrasquinho para mim, não quis ver nada. Ai já deitei e dormi”, afirmou.
A atuação do árbitro Marcelo de Lima Henrique foi alvo de muitas reclamações dos jogadores corintianos, que pediram a expulsão de Neymar após falta dura em Leandro Castán. Poucos minutos depois, Sheik fez a falta no atacante santista que culminou na sua expulsão. Além disso, dois pênaltis, justamente em Emerson, foram pedidos, mas o juiz ignorou ambos.
"No primeiro, tinha certeza absoluta que tinha sido (derrubado) dentro da área e depois vi que foi fora. No segundo tenho certeza absoluta que ele (Durval) me tocou, me desequilibrou. Certo ou errado, é a malandragem do futebol. Quando vi que a bola ficou perto, segurei um pouco e ele me tocou", completou Sheik.
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