Algoz do Corinthians em 1991 defende Guinei e diz que Pacaembu pressionará o Boca
A final contra o Boca Juniors pode dar ao Corinthians o seu primeiro título de Copa Libertadores. O confronto de quarta-feira no Pacaembu é também uma oportunidade para o Timão se vingar dos argentinos pela eliminação nas oitavas de final de 1991, quando Graciani, que virou ídolo do Boca, roubou a bola de Guinei e calou cerca de 65 mil torcedores no Morumbi.
21 anos depois do primeiro duelo entre Corinthians e Boca em Libertadores, o ex-atacante procurou isentar o 'vilão' corintiano. Afirmou ainda que, como a partida será no Pacaembu, e não no Morumbi, a equipe de La Bombonera terá mais dificuldades para vencer.
“Lembro até hoje do lance. Eu peguei a bola do zagueiro e toquei por cima do goleiro. Foi um gol muito bonito”, declarou Graciani ao UOL Esporte. O goleiro em questão era Ronaldo, e o zagueiro, Guinei.
Sobre as críticas que marcaram a carreira do ex-zagueiro brasileiro após essa partida, o argentino afirmou: “é injusto pensar assim, são coisas do futebol. Eu também tive mérito.”
TELÃO PRA QUEM NÃO TEM INGRESSO
O Corinthians e a cerveja Brahma alugaram a Arena Anhembi, zona Norte de São Paulo, para abrigar até 30 mil torcedores que não conseguiram ingressos para ver o jogo contra o Boca Juniors, no estádio do Pacaembu, Serão cobrados ingressos a R$ 20, segundo a assessoria do clube.
No jogo de ida, pelas oitavas de final, o Boca ganhou por 3 a 1 em La Bombonera, dois gols do artilheiro Batistuta e um de Graciani. A equipe paulista, à época comandada por Nelsinho Baptista, diminuiu com Giba, em cobrança de pênalti.
A volta ocorreu no Morumbi e o empate por 1 a 1 classificou os argentinos (gols de Graciani e Paulo Sérgio). Agora, o Corinthians arrancou o 1 a 1 em Buenos Aires e escolheu o Pacaembu para o duelo de volta, que definirá o campeão continental de 2012.
“Eu lembro que estava chovendo e o Morumbi estava cheio. É um estádio muito grande e a torcida fica mais longe do campo. O Corinthians fez certo em mudar para o Pacaembu, que tem mais pressão”, opinou Graciani.
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