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Libertadores - 2019

Conmebol vê postura corintiana como "birra" e diz que transmissão nunca esteve ameaçada

Pacaembu estará vazio nesta quarta-feira, mas Conmebol liberará transmissão de TV - Fernando Donasci/UOL
Pacaembu estará vazio nesta quarta-feira, mas Conmebol liberará transmissão de TV Imagem: Fernando Donasci/UOL

Paulo Passos

Do UOL, em São Paulo

26/02/2013 22h13

O Corinthians pediu esclarecimentos à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) sobre quem está autorizado a entrar no Pacaembu nesta quarta-feira e ameaçou vetar a presença das TVs, mas o UOL Esporte apurou que a postura do clube soou como “birra” para a entidade sul-americana. Segundo integrantes da cúpula da entidade, imprensa e empresas detentoras dos direitos de transmissão nunca tiveram suas presenças ameaçadas.

O comunicado oficial da Conmebol será divulgado na manhã desta quarta-feira e ratificará que os jornalistas estão autorizados a fazer a cobertura dos jogos alvinegros na Libertadores.

No início da tarde desta terça-feira, o clube divulgou uma nota oficial alegando que, para obedecer a pena divulgada pela entidade na última quinta-feira, liberaria para o jogo contra o Millonarios apenas a entrada da diretoria, dos jogadores e da comissão técnica.

A medida impediria o acesso de juízes, desembargadores e outras autoridades que têm gratuidade, patrocinadores do evento e a imprensa. Desse modo, a transmissão do confronto estaria suspensa até que a Conmebol se pronunciasse.

Oficialmente, o Corinthians diz que só quer se eximir de culpa caso um novo incidente aconteça, deixando a responsabilidade para a Conmebol. O clube se vê como injustiçado pela punição que recebeu depois da morte do jovem Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, morto atingido por um sinalizador de navio atirado pela torcida brasileira em Oruro, na Bolívia.

A Conmebol estranhou a manifestação do Corinthians por entender que em nenhum momento a presença da imprensa e emissoras de TV esteve ameaçada. A praxe em casos de jogos com portões fechados, de fato, é que jornalistas sejam liberados.