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Família ajuda Cuca a se livrar definitivamente de 'fama de azarado'

Técnico Cuca destaca a importância de sua família na conquista do título da Libertadores - AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO
Técnico Cuca destaca a importância de sua família na conquista do título da Libertadores Imagem: AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO

Do UOL, em Belo Horizonte

25/07/2013 09h00

Não foi apenas Cuca que fez questão de ‘enterrar’ o rótulo de azarado, após a conquista da Libertadores, pelo Atlético-MG, no início da madrugada desta quinta-feira. A mãe do treinador atleticano, Nilde Stival, de 72 anos, que esteve no Mineirão, na decisão contra o Olimpia, fez questão de corrigir os repórteres que faziam alguma referência ao fato de o filho ter fama de azarado.

“Ele (Cuca) nunca decidiu nada, não podia ser azarado. É a primeira que ele decide e ele ganhou. Mereceram, fizeram uma coisa muito disputada, sofrida até o final. É uma conquista bem merecida por isso”, comentou Nilde, que participa ativamente dos momentos importantes da carreira de Cuca.

“Eu estou aí com ele, estou com ele há uma semana. Falei para ele que Deus só dá grandes batalhas a grandes vencedores, grandes guerreiros. Ele é um, parabéns para ele, merece um beijão”, salientou.

A família é uma das bases de sustentação da carreira do treinador. Não é à toa que Cuca estava acompanhado não apenas da mãe, mas da mulher Rejane e das filhas Maiara e Natasha.

“A minha família está junto comigo mais nas derrotas. E a gente se abraça e divide um pouco da dor que a gente tem. Nada mais justo que quando ganha dividir essa alegria com elas, minhas meninas, minha mulher, a gente está muito feliz”, observou Cuca.

Ser filha de um técnico de ponta do futebol não é tarefa fácil, segundo Maiara, que é jornalista. “O coração fica bem apertadinho, chega a entrar numa caixinha de fósforo. Você corre de um lado para o outro, o coração bate forte, você senta, levanta, reza, grita, chora”, descreveu.

E a família Stival já se prepara para uma nova e maior empreitada: a disputa do Mundial de clubes, em Marrocos, no final do ano. “Ser campeão da Libertadores é o segundo melhor nível, acima tem só o Mundial. Agora, é Marrocos, que vai ficar pequena para a nossa família”, comentou Maiara.