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Jogadores do Palmeiras explicam excesso de "chutões" no segundo tempo

Do UOL, em São Paulo

04/03/2016 00h32

Os lançamentos na saída de bola têm sido motivo constante de críticas no Palmeiras. Na partida desta quinta-feira (3), contra o Rosario Central, pela Libertadores, o recurso voltou a ser utilizado no segundo tempo, quando a equipe alviverde vencia por 1 a 0.

“Nós conversamos muito sobre isso (chutões) e conseguimos controlar o jogo no primeiro tempo. No segundo, por causa do campo que estava encharcado, o Marcelo pediu para que se não desse para sair jogando, era para tentar a ligação direta. O problema foi que o campo ficou bom e a gente continuou com esse pensamento”, explicou o lateral Lucas, depois da partida.

Também questionado sobre os “chutões”, o zagueiro Vitor Hugo defendeu a utilização do recurso. “Não vou tentar tocar para um cara marcado, para ele perder a bola e a gente levar o gol. Melhor lançar para o atacante lá na frente, porque se ele perder, está longe do nosso gol”.

Os maiores problemas do Palmeiras na saída de bola aconteceram no segundo tempo, quando a equipe entrou mais recuada e permitiu uma pressão maior por parte do Rosario Central.

“Infelizmente, não conseguimos sair jogando (no segundo tempo) como saímos no primeiro tempo. Eles estavam marcando em cima e não se pode arriscar muito. Nos tiros de meta, não dava para sair jogando”, explicou Gabriel Jesus à "Rádio Globo". “Lógico que tem que trabalhar para conseguir sair jogando, mas infelizmente não deu”.

Apesar das dificuldades, o Palmeiras saiu de campo com a vitória por 2 a 0 sobre o Rosario Central, com gols de Cristaldo e Allione.