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Dupla do Atlético-MG supera Robinho e é mais assediada por equatorianos

Erazo está empolgado com a chance de jogar pelo Atlético-MG em solo equatoriano - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Erazo está empolgado com a chance de jogar pelo Atlético-MG em solo equatoriano Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

06/04/2016 12h00

Nem Robinho, nem Lucas Pratto ou sequer Leonardo Silva. Os jogadores do Atlético-MG mais assediados pela imprensa e por torcedores equatorianos foram os atletas locais que fazem parte do elenco do clube mineiro. O zagueiro Erazo e o meia Cazares também integram a seleção do Equador e foram os mais procurados para entrevistas e fotos antes da partida desta quarta-feira, contra o Independiente Del Valle, pelo grupo 5 da Copa Libertadores.

Embora a seleção brasileira não tenha a força de anos atrás e os clubes brasileiros vivam um jejum de quase dois anos sem conquistas internacionais, ter dois equatorianos na equipe titular de um dos principais clubes do Brasil é motivo de orgulho no país. Sensação passada através do carinho recebido por Erazo e Cazares nesta ida do Atlético ao Equador, para o confronto com o Independiente Del Valle.

Especialmente para o zagueiro. Voltar para o país natal para um jogo de Libertadores é novidade para Cazares, mas não para Erazo. Em 2014, ele fazia parte do elenco do Flamengo, que venceu o Emelec por 2 a 1, pela fase de grupos. No entanto, o agora titular do Atlético era reserva no time carioca. A volta para um jogo no Equador como titular de uma equipe brasileira é bastante comemorada pelo zagueiro.

"Tudo passa pela adaptação. No Flamengo foi uma época muito difícil, eu não tinha ninguém que me auxiliasse lá no Rio. Morar sozinho também foi difícil. Mas tudo isso serviu de aprendizado. Agora estou de volta com muito mais maturidade. E quando o Cazares chegou, procurei dar uma ajuda para ele, pois sabia que seria difícil para ele. E todos estão vendo o futebol que ele está mostrando", comentou o zagueiro, que pede atenção especial com a situação o gramado do Estádio Rumiñahu e também com a velocidade da equipe adversária.

"Já jogamos nesse campo, um campo difícil, que fica muito mole embaixo. Então, primeiramente, o campo é uma complicação, já que eles treinam todos os dias aqui. E depois a velocidade do Independiente Del Valle. São jogadores rápidos, que atuam pelos lados do campo".

Vencer. É o resultado que Erazo quer. O empate já é suficiente para o Atlético garantir uma das duas vagas do grupo 5 na próxima fase da Libertadores. Porém, o camisa 3 alvinegro quer a vitória para marcar seu primeiro jogo em solo equatoriano por uma equipe estrangeira.

"O Atlético é um time que sempre procura a vitória. E depois, com o que acontece dentro do campo, é outra história. Viemos aqui para levar a vitória para o Brasil. Temos um time de muita qualidade, que vem crescendo jogo a jogo".