Cuca descarta "jogo de compadres" entre argentinos e uruguaios por vaga
Em situação complicada na Libertadores da América, o Palmeiras dependerá de uma combinação de resultados na última rodada para garantir a vaga na próxima fase do torneio.
Na próxima quinta-feira (14), às 21h45 (horário de Brasília) o Palmeiras enfrentará, no Allianz Parque, o River Plate-URU. No mesmo dia e horário, Rosario Central e Nacional se enfrentam no Uruguai.
Para seguir na competição, o Palmeiras precisa superar o River Plate, preferencialmente por três gols de diferença, e torcer por uma vitória do Nacional contra o Rosario. Caso a partida entre uruguaios e argentinos termine em empate, o Palmeiras estará eliminado do torneio. Contudo, o técnico Cuca não aposta em um “jogo de comadres” para eliminar a equipe brasileira.
“Acho que o uruguaio não tem isso. Tem jogadores que passaram por aqui, como Victorino, Eguren. Ganhando, eles terão um posto melhor. Se perderem, perdem o primeiro lugar (do grupo). Se empatar, são pontos que podem passar abaixo. Estão pensando nisso”, avaliou o treinador em relação a postura do Nacional, que lidera o grupo 2 com nove pontos, um a mais do que o Rosario Central.
Para o treinador alviverde, não adianta pensar apenas no resultado do outro jogo do grupo e esquecer-se da missão principal, que é vencer o River em São Paulo.
“Não adianta nada acontecer lá e não acontecer aqui. Temos que nos preparar bem, fazer a nossa parte, que não vai ser fácil fazer três gols. Vamos trabalhar pensando em fazer um bom jogo e as coisas acontecerem a nosso favor”, salientou Cuca, que descartou sofrer uma pressão maior caso seja eliminado.
“É obrigação (classificar), mas às vezes acontece (a eliminação). Olha quem vai ser o campeão na Inglaterra. Não deveria ser o Manchester? Os pequenos também trabalham. Eu acho que a gente vai passar”, revelou o treinador.
Por fim, Cuca descartou ficar lamentando a arbitragem da partida contra o Rosario Central. Na ocasião, Gabriel Jesus acabou expulso após agredir um rival e um pênalti questionável foi marcado para a equipe argentina.
“É passado, não adianta (lamentar). Arbitragem sul-americana é assim. É um ser humano que está ali, é passível de erros e de, em algum momento, ir junto (com a torcida). 40 mil pessoas gritam, de repente o apito vai junto. Se é do outro lado, que ninguém grita, aí o apito fica lá embaixo. Se fosse aqui, vamos pensar que seria igual”, contemporizou Cuca.
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