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Preparador de goleiro do Racing "come banana" como provocação racista

Enquanto jogadores do Atlético-MG comemoravam a classificação, preparador de goleiros do Racing provocava a torcida alvinegra - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Enquanto jogadores do Atlético-MG comemoravam a classificação, preparador de goleiros do Racing provocava a torcida alvinegra Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

05/05/2016 02h17

Logo após o Atlético-MG vencer o Racingo por 2 a 1 e eliminar o clube argentino da Copa Libertadores, o preparador de goleiros da equipe de Avellaneda deixou o gramado do Estádio Independência provando os torcedores alvinegros. Juan Carlos Gambandé deixou o campo caminhando tranquilamente e fazendo uma provocação racista.

O preparador de goleiro do Racing simulava que estava descascando uma banana, olhando em direção dos atleticanos. Gesto que repetiu inúmeras vezes entre a metade do campo até a porta do vestiário. Como na outra parte do gramado os jogadores atleticanos ainda comemoravam a difícil vitória, que colocou o clube mineiro nas quartas de final da Libertadores, os gestos racistas de Gambandé passaram despercebidos por muitos.

Como ninguém prestou queixa contra o argentino, Juan Carlos Gambandé deixou o estádio sem nenhum tipo de problema, com toda a delegação do Racing. O retorno para a Argentina estava previsto para acontecer durante a madrugada desta quinta-feira.

O assunto foi repercutido entre os jogadores atleticanos. Um dos escutados foi o volante Júnior Urso, que lamentou bastante a atitude do estrangeiro.

“Eu não vi, mas se caso aconteceu, é natural. Eu não vou dizer que é normal, pois não podemos aceitar isso nunca. Mas se aconteceu, fica na consciência dele. Somos seres humanos e quem faz isso não merece a nossa atenção