Presidente do Atlético-MG promete visita à Conmebol para reclamar de juiz

Na saída de campo, após a derrota por 1 a 0 para o São Paulo, pela Copa Libertadores, as opiniões dos jogadores do Atlético-MG eram unânimes: todos se queixaram do árbitro Wilmar Roldán, que segundo os atleticanos teria aceitado passivamente a pressão feita pelo time mandante. Ao todo, a equipe mineira recebeu sete cartões amarelos e perdeu por suspensão dois importantes titulares para o jogo de volta.

Já o técnico Diego Aguirre, como de costume, evitou falar sobre o desempenho de Wilmar Roldán. Tanto que o treinador do Atlético pediu que as perguntas fossem destinadas ao presidente Daniel Nepomuceno. E assim foi feito.

Na saída do Morumbi, o mandatário alvinegro foi abordado pela imprensa e o principal assunto foi a arbitragem do jogo de ida. Nepomuceno deixou claro que o Atlético não ficou nenhum pouco contente com o desempenho de Wilmar Roldán e com a pressão exercida pelo São Paulo na véspera da partida.

“Foi desastrosa a arbitragem. A Conmebol tem que parar de aceitar pressão dos times, é colocar árbitros bons. Esse juiz não serve para apitar a Libertadores, que é pegada e não dá para distribuir dez cartões e sofrer pressão de time”, declarou o presidente Daniel Nepomuceno, que falou sobre ir ao Paraguai para conversar diretamente com os diretores da entidade máxima do futebol sul-americano.

“Pego o avião e vou lá conversar direto na Conmebol. O que não vou aceitar é ir árbitro ruim para o Independência”, completou o presidente do Atlético.

No entanto, mesmo que Nepomuceno siga até a sede da Conmebol, pouco ele vai poder fazer em relação ao trio de arbitragem para o jogo da próxima quarta-feira, no Independência. O uruguaio Andrés Cunha já foi escolhido para apitar a partida de volta. Os compatriotas Carlos Pastorino e Horácio Ferrero serão os auxiliares.