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Bauza elogia crescimento e comemora vaga: "poucos pensavam que chegaríamos"

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

19/05/2016 00h26

Desacreditado por causa de um mau começo na Libertadores, o São Paulo deu a volta por cima, superou o Atlético-MG no Independência e é o primeiro clube garantido nas semifinais do torneio continental. A classificação veio após a derrota por 2 a 1 para o adversário alvinegro, mas que valeu a passagem, por causa do primeiro triunfo no Morumbi. Em sua coletiva de imprensa após a partida, o técnico Edgardo Bauza citou bastante a regularidade e organização que o time conseguiu ter para equilibrar a partida, superar a pressão do Galo e marcar o gol salvador com Maicon.

“O mais importante foi a regularidade que a equipe tevê. Começamos mal, sabíamos que eles iriam pressionar, começar muito forte e com intensidade. Mas demorou 15 minutos para o time entrar no jogo. Por sorte, depois do gol, começamos outra partida. O segundo tempo começou igual, mas o problema maior foram os últimos 15 minutos, que ficamos muito atrás. Isso nos obrigou a ficar muito atrás, mas nunca perdemos a organização. Agora estamos entre os quatro melhores, são poucos os que pensavam que iríamos estar aí. Temos um plantel que não se entrega, que lutou, e fez uma partida muito difícil”, disse.

O Atlético começou o jogo sufocando, um filme repetido dos seus últimos jogos em casa. Depois de sofrer dois gols do gol, mas diminuir o marcador, o São Paulo cresceu e conseguiu amarrar mais a partida sem passar tantos sustos como no início. No segundo tempo, bem distribuído em campo, os comandados de Bauza conseguiram colocar a bola no chão e até ameaçar a meta de Victor. Mesmo sem igualar o marcador, suportou a pressão e ficou com a vaga.

Paton ainda lembrou o crescimento do time ao longo do torneio, de quase desclassificado na fase de grupos e agora um dos quatro melhores do continente.

“Isso faz parte do crescimento da equipe. Essa equipe não tem nada a ver com aquela que perdeu para o The Strongest em casa. Lá, tínhamos 25 dias de trabalho. Hoje temos quatro meses. Nesse tempo que passou, trabalhamos muito, e os atletas tiveram esse desejo de chegar aonde estão hoje”, acrescentou.