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São Paulo detona arbitragem na Colômbia após eliminação: "Palhaçada"

Do UOL, em São Paulo

13/07/2016 23h43

Diretoria e elenco do São Paulo dispararam contra a arbitragem do chileno Patricio Polic na derrota por 2 a 1 para o Atlético Nacional, nesta quarta-feira, pela semifinal da Copa Libertadores. No jogo, Polic deixou de marcar um pênalti sobre Hudson, assinalou pênalti de Carlinhos por bola na mão e expulsou Wesley e Diego Lugano por reclamação. Depois do apito final, os são-paulinos detonaram e relembraram também da polêmica expulsão de Maicon no primeiro jogo, no Morumbi.

Carlos Augusto de Barros e Silva (Leco), presidente:

“Uma arbitragem tendenciosa, toda ela voltada para não permitir que o São Paulo conseguisse um bom resultado. Hoje certamente nós não conseguiríamos uma classificação assim em nenhuma hipótese. (...) Poucas vezes eu vi um pênalti tão escandaloso quanto o que sofremos no primeiro tempo (...) O São Paulo foi ao longo de toda a competição prejudicado. Talvez não queiram que o futebol brasileiro se firme no continente”, disse o presidente, em pronunciamento.

Hudson, volante:

“Claro que ele acabou com o jogo. Começando no primeiro tempo e depois com essa palhaçada, expulsando dois do nosso time”

No segundo tempo, depois de não assinalar o pênalti em Hudson, Polic marcou pênalti para o Atlético Nacional e revoltou o São Paulo. Depois, expulsou Lugano e Michel Bastos por reclamação, admitiu erro depois de alguns minutos, e trocou o cartão vermelho de Bastos para Wesley, que chegou a se recusar a sair de campo.

Michel Bastos, meia:

“Não, não entendi, nem ele sabe o que ele fez, não entendi porque não fiz nada. Nós fomos perguntar para ele qual o critério, não ter dado um pênalti para nós. Não entendi, o bandeirinha que disse que o Wesley falou alguma coisa, não vi o Wesley falar nada. Hoje a arbitragem foi péssima”

Diego Lugano, zagueiro:

"Impossível que ele interpretou errado algo tão claro. Não foi que interpretou mal, foi porque ele quis. Novamente, nos lances mais determinantes do jogo, a gente foi prejudicado. Que eu bati palma para ele e que eu quis zoar ele. Falei para ele perguntar para o quarto árbitro. No final, uma série de decisões muito estranhas, que decidiram a série", falou.

"Falei para ele, no mínimo, consultar o quarto árbitro, como já aconteceu em outras ocasiões. Falei que bati palma para o Michel e o Michel para mim. Mas não acho que foi tão decisivo quanto o pênalti no Hudson. É muito anormal que quatro erros decisivos acontecem só para um lado. Estou há muito tempo no futebol, sei quando um erro é normal", completou.

Lugano foi expulso por supostamente bater palmas de forma irônica depois do gol marcado por Borja em cobrança de pênalti. Após a partida o uruguaio negou as ironias, disse que as palmas foram para os companheiros e fez mais críticas. 

Edgardo Bauza, técnico: 

“Isso começou no Morumbi, sigo sustentando que a expulsão de Maicon foi uma decisão apressada e isso nos prejudicou. Quanto a hoje eu prefiro não falar, teria que dizer o que sinto e acho que serrei suspenso se eu falar. Como eu disse ao árbitro, foram erros. Erros tão evidentes assim não podem acontecer com a importância que têm esses árbitros”