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"Triste" com lesões no Botafogo, Jair diz que Montillo sentiu nova contusão

Vitor Silva/SSPress/Botafogo.
Imagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo.

Do UOL, em São Paulo

16/02/2017 00h18

O técnico Jair Ventura não escondeu a frustração com as lesões sofridas pelo Botafogo na vitória por 1 a 0 sobre o Olimpia (PAR), nesta quarta-feira (16), pela terceira fase preliminar da Libertadores. Durante os 90 minutos, o treinador precisou gastar duas alterações com as contusões de Montillo e Bruno Silva.

“Estou muito triste com essa situação de você perder dois jogadores. Só lembrando que a lesão do Montillo foi outra, não foi a que ele vinha sentindo, não”, explicou Jair.

Montillo tinha uma lesão na coxa direita, sofrida na partida contra o Colo-Colo, na última semana. O argentino foi confirmado para o duelo contra o Olimpia somente pouco tempo antes da partida. Sua participação, porém, durou 13 minutos, quando acabou substituído por João Paulo.

Logo após a saída de Montillo, o Botafogo passou a ser pressionado pelo Olimpia. Na entrevista, Jair afirmou que a lesão do argentino acabou atrapalhando a equipe carioca.

“(A lesão) Quebra todo nosso planejamento. Você ter toda uma situação na cabeça, e você perde um jogado importantíssimo com 14 minutos. E você tem que se reinventar dentro da partida. Isso leva um tempo, nosso time sentiu dentro da partida. A gente demorou um tempo para se reencontrar”.

Questionado sobre o substituto do argentino na próxima partida contra o Olimpia, Jair pediu tempo para decidir. “Calma, deixa eu refrescar, jogo acabou agora. A gente vai estudar, vai ver quem está em melhor condição. Não escalo jogador, eles que se escalam. Quem estiver jogando melhor, treinando, vai entrar, independentemente da idade”.

As lesões têm sido constantes no Botafogo. Para o duelo, Jair Ventura não pôde contar com o goleiro Gatito Fernandez, também com dores. Além dele, o meia Camilo chegou a ser dúvida, mas acabou confirmado para o duelo.

“Deu para ver o desgaste físico do Botafogo no segundo tempo. Você só tem três substituições, e você gasta duas com lesões. Com essa entrega, com essa competitividade, vai ser difícil ganhar da gente. E isso tem um preço. Esse preço a gente paga com as lesões, cansaço. Então tem que ter um equilíbrio”, continuou.