Gol de Fred foi a única finalização do Atlético-MG no gol do Godoy Cruz
Os números do jogo entre Godoy Cruz e Atlético-MG, pela primeira rodada do grupo 6 da Copa Libertadores, apontam a superioridade da equipe brasileira. O time treinador por Roger Machado foi melhor do que o rival argentino em praticamente todas as estatísticas, com exceção às roubadas de bola, que ficou em 23 a 8 para o Godoy Cruz.
Mesmo atuando no Estádio Malvinas Argentinas, em Mendonza, foi o Atlético que teve muito mais posse de bola (61%), teve mais escanteios para cobrar (6 a 2), sofreu mais faltas (15 a 8) e até finalizou mais (11 a 9). No entanto, é esse último quesito que chama a atenção nos números do Footstats. Das 11 finalizações do Atlético contra o Godoy Cruz, apenas uma foi no rumo do gol defendido por Rey, justamente o pênalti cobrado por Fred. Mas algo que não foi exclusivo do Atlético. O Godoy Cruz também acertou apenas uma finalização, que foi no lance do gol marcado por Correa.
“A gente sabia da dificuldade, um campo difícil de se jogar e sempre é muito difícil jogar contra argentinos. Apesar da ansiedade, por ser estreia, a gente jogou bem. O fator primordial, infelizmente, foi o gol que tomamos logo no começo. Mas o nosso time se impôs, foi para cima, depois que colocamos a bola no chão e o Cazares entrou muito bem. Conseguimos empatar o jogo poderíamos até ter virado. Mas valeu o empenho”, comentou Robinho, que teve atuação discreta na etapa inicial e participou mais do jogo no segundo tempo.
Apesar de os números apontarem um Atlético que trocou 348 passes, com 88% de precisão, o time abusou dos lançamentos e dos cruzamentos, o que facilitou bastante para a marcação dos argentinos. Se o aproveitamento nos passes foi bom, nas bolas longas não foi tanto. O Atlético errou 19 dos 22 cruzamentos que tentou e acertou apenas dez dos 38 lançamentos durante o jogo.
Erros que aconteceram principalmente na primeira parte do jogo. O Atlético se mostrou bastante nervoso. Para Robinho, o fato de tomar um gol logo no minuto inicial é uma das explicações para um primeiro temo tão ruim. “Muda tudo, é difícil, mas mesmo assim o nosso time teve personalidade, para colocar a cabeça no lugar. É muito difícil tomar um gol cedo, numa falha coletiva. Depois a gente colocou a bola no chão, começamos a tocar, como o Galo está acostumado a jogar e empatamos o jogo”, analisou Robinho, que promete um Atlético melhor na segunda rodada.
“Com a estreia saiu toda a ansiedade e a tendência agora é só melhorar. No próximo jogo, em casa, espero que a gente possa ganhar”.
Pela Libertadores, o próximo jogo do Atlético é contra o Sport Boys, da Bolívia, em Belo Horizonte, no dia 13 de abril. Já o próximo compromisso pelo Campeonato Mineiro, nesta segunda-feira, às 20h, contra o Tupi, no Independência.
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