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Pedido da torcida, Atlético-MG promete garra em campo, mas com organização

Alguns torcedores do Atlético-MG levaram faixas para a porta da Cidade do Galo - Reprodução internet
Alguns torcedores do Atlético-MG levaram faixas para a porta da Cidade do Galo Imagem: Reprodução internet

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

12/04/2017 17h51

Os jogadores do Atlético-MG chegaram à Cidade do Galo na tarde desta quarta-feira para o último treino antes do jogo com o Sport Boys, da Bolívia, pela Copa Libertadores, nesta quinta-feira, às 19h30, no Independência. Na entrada do CT alvinegro, um grupo de torcedores levou duas faixas, que ao mesmo tempo faziam cobranças e incentivavam os atletas.

“Estamos juntos na alegria e na tristeza. Desde que tenham raça em campo”, estava escrito em uma delas. Na outra, novamente o pedido de raça. “Fim dos amistosos. Agora é Guerra! Raça, empenho e dedicação até o fim! Vamos lutar para vencermos tudo”.

Assunto abordado nas coletivas do técnico Roger Machado e do volante Elias, escolhidos para as entrevistas do dia. Para o treinador do Atlético, o pedido é natural, por se tratar do perfil do torcedor atleticano.

“A torcida do Atlético, mais que as demais torcidas, gosta muito da entrega sempre total do time dentro de campo. Não se faz um time apenas da parte técnica e da parte tática. Muito importante sempre colocar intensidade e o coração dentro do campo. Para mim, futebol é o jogo da vida. Além de todos os elementos, isso tem de ser aflorados. Não que tenha faltada, mas o que a torcida quer ver é isso a todo o momento. E é o que vamos ver dentro de campo.

Assim como Roger, Elias também viu a manifestação da torcida como algo normal. Para o volante, não faltou raça nas últimas partidas. Na opinião do camisa 8 foram outros erros que fizeram o Atlético ser derrotado por Cruzeiro e Caldense, nas rodadas de encerramento da primeira fase do Campeonato Mineiro.

“É normal. A gente vem de duas derrotas, mas não foi por falta de raça ou empenho. Foram outros erros que levaram à derrota nesses dois jogos. A gente sabe muito bem o que é vestir a camisa do Atlético, e a gente também sabe o que o torcedor quer e cobra. A gente coloca essa raça em campo, mas aliada com técnica e organização. Se a gente fizer isso e evitar alguns erros, vamos conseguir vencer”.

Se no Mineiro o Atlético já está na semifinal, na Libertadores a equipe alvinegra vai disputar apenas a segunda partida pelo grupo 6. Na estreia, contra o Godoy Cruz, empate em 1 a 1, na Argentina.