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"Poderia ter acontecido o pior", diz gerente do Palmeiras

Do UOL, em São Paulo

27/04/2017 11h00

Normalmente, o Palmeiras viaja com cerca de cinco seguranças quando joga fora de casa. Mas depois do clima tenso no confronto com o Peñarol (URU) no Allianz Parque, o efetivo foi bem maior no Uruguai: eram 14 os seguranças com a delegação. De acordo com o gerente de futebol da agremiação Alviverde, Cícero Souza, se essa providência não fosse tomada na noite de quarta-feira (27), o pior teria acontecido.

Veja os gols da partida.

“Se não estivéssemos preparados poderia ter acontecido o pior mesmo. Os uruguaios treinam uma catimba para te tirar do estado normal de jogo. Vimos isso no Allianz. Membros da delegação uruguaia nos provocaram e ameaçaram que aqui (no Uruguai) eles iriam fazer algo”, disse Cícero em entrevista à ESPN.

“Já sabendo de toda essa cultura, estilo, malícia, trouxemos um staff de seguranças que quero parabenizar, todo nosso reconhecimento. Toda a vontade que os jogadores mostraram em campo, eles mostraram fora de campo. Contamos com profissionais de alto nível em todo o Palmeiras”, acrescentou o gerente.

Quando acabou a partida que deu a vitória ao Palmeiras por 3 a 2 começou uma grande confusão.

Jogadores uruguaios partiram para cima dos brasileiros, especialmente Felipe Melo, e os seguranças que estavam perto dos vestiários tentaram ir a campo para defendê-los, mas a porta de acesso estava fechada, com um funcionário do Peñarol ainda os atrapalhando. Após tirar o uruguaio do caminho, o próximo passo foi forçar a porta para ajudar os atletas, até então presos no campo do adversário.

“Eles conseguiram agir rapidamente para que não tivesse acontecido uma tragédia. O Palmeiras não vai deixar batido, foi muito próximo de tragédia. Se não tivéssemos tomado providencias prévias, o assunto hoje aqui seria outro”, falou Cícero.