Santos quer triplicar seus jogos no Pacaembu. Santa Fe pode ser "argumento"
Além de encaminhar a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores da América, o Santos tem outras pretensões para o jogo contra o Santa Fe, nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio do Pacaembu. Interessada em mandar mais jogos no estádio paulistano, a diretoria torce por uma vitória confortável que convença o torcedor a abraçar a possível nova casa.
A ideia dos cartolas é terminar a temporada com cerca de 15 jogos disputados no Pacaembu como mandante. Até o momento já foram dois (Kenitra e Ponte Preta). O número triplicaria a participação do Santos em relação ao ano passado. Em 2016, foram seis jogos no estádio, sendo cinco deles como mandante.
Uma vitória expressiva nesta quinta apaga a eliminação para a Ponte Preta no Campeonato Paulista, no Pacaembu, e fortalece a cúpula alvinegra no projeto de afagar os torcedores da capital paulista.
Além da diretoria, o Pacaembu começou a agradar ao técnico Dorival Júnior. Tradicionalmente favorável à Vila Belmiro, o treinador recentemente pediu para o presidente Modesto Roma negociar mais jogos no estádio municipal de São Paulo. Só fez uma ressalva: que os jogos decisivos permaneçam em Santos.
"Temos de ter ansiedade comedida de voltar a atuar no Pacaembu, termos o equilíbrio de saber que é um adversário forte e rápido no contra-ataque. Temos de tentar neutralizar assim como foi na ida. Precisa desse cuidado especial porque é um jogo-chave e espero que façamos uma grande partida”, afirmou Dorival.
Apesar da eliminação para a Ponte nos pênaltis, o Santos não perde em tempo normal no estádio desde 2014, quando foi derrotado na final do Paulista, diante do Ituano. A marca é expressiva: são 18 vitórias consecutivas no Pacaembu. Além disso, o Santos nunca perdeu no estádio em jogos pela Libertadores. Em dez jogos, foram sete vitórias e três empates.
Há quem diga no clube que o projeto de triplicar os jogos no Pacaembu se limita a uma estratégia política de Modesto Roma, que concorre à reeleição em dezembro. O mandatário tenta se aproximar do associado em São Paulo para alavancar votos. Em 2014, quando venceu a eleição, ele teve apenas 35 votos dos sócios da capital. Modesto se tornou presidente do Santos com 1321 votos.
O cartola ainda tenta assumir o estádio municipal em definitivo. Walter Feldman, secretário geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), é o principal responsável por intermediar a negociação com o prefeito de São Paulo, João Dória.
Dorival faz mistério, mas Santos não deve ter novidades
Para encarar o Santa Fe, Dorival faz mistério em relação à escalação. Apesar de ter testado Copete na lateral-esquerda no duelo contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, e também nos treinamentos no CT Rei Pelé, o treinador deve manter Matheus Ribeiro como o substituto de Zeca, lesionado. Vitor Bueno, ameaçado de perder a posição para Vladimir Hernández e até para Copete, também deve ser mantido.
“Ainda não está definida [lateral], mas em um primeiro momento, Matheus”, disse Dorival.
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