Conmebol não dá resposta, e Palmeiras deve ficar sem torcida no Equador
A Conmebol ainda não deu resposta para o pedido do Palmeiras para reconsiderar a punição imposta ao clube de não ter torcida visitante em três jogos da Libertadores. A demora no processo deve deixar a equipe sem torcida no jogo de quarta-feira (5), contra o Barcelona, em Guayaquil, no Equador.
O clube fez uma audiência in loco na sede da Conmebol na última segunda-feira. A comitiva alviverde, que incluía o presidente Maurício Galiotte, voltou de Assunção, do Paraguai, confiante em uma resposta rápida e positiva.
Os dias se passaram, a entidade ainda não respondeu e também não deu uma posição ao clube sobre o pedido. Mesmo em uma eventual venda relâmpago, é possível que o Palmeiras fique com seu setor quase vazio ou restrito aos palmeirenses que já morem na cidade do jogo.
A logística para ir até Guayaquil é complicada e não conta com vôos diretos. Um bom exemplo para a situação é que o Palmeiras optou por não viajar na véspera, como em viagens mais fáceis.
A delegação alviverde parte para a cidade equatoriana já na segunda-feira, após se recuperar no domingo do jogo contra o Grêmio, no Pacaembu, e um rápido treino no mesmo dia da viagem. Na terça, reconhece o gramado.
O Palmeiras foi punido por três jogos por causa da briga entre torcedores no Uruguai, no jogo da fase de grupos, contra o Peñarol. A defesa brasileira alegou que os palmeirenses foram acuados pelos uruguaios e precisaram se defender até mesmo de ataques dos seguranças locais. Além disso, o histórico de segurança do Allianz também foi usado como argumento.
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