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Victor evita dar desculpas, mas minimiza derrota: "não foi uma catástrofe"

Goleiro reconheceu noite ruim, mas rechaçou sentimento de catástrofe na Bolívia - Pedro Vilela/Getty Images
Goleiro reconheceu noite ruim, mas rechaçou sentimento de catástrofe na Bolívia Imagem: Pedro Vilela/Getty Images

Do UOL, em Belo Horizonte

06/07/2017 00h12

O campo irregular e a altitude de mais de 2500 metros podem ter atrapalhado o Atlético-MG na derrota por 1 a 0 diante do Jorge Wilstermann, nesta noite de quarta-feira. Mas isso não pode ser usado como desculpa para explicar o tropeço, de acordo com o goleiro Victor. Em entrevista após o jogo na Bolívia, o camisa 1 comentou sobre os desafios que a equipe enfrentou neste primeira partida das oitavas de final, mas evitou falar em desastre na Libertadores.

Assista ao gol da derrota do Atlético-MG

"Além de ter sentido um pouquinho o gramado, que não facilitou em alguns momentos para a gente poder jogar com a bola no chão, ela ficava muito viva, acho que fisicamente o adversário está acostumado a jogar aqui, embora a altitude não seja tão grande aqui. Mas não podemos usar isso como desculpa, não estivemos em um bom dia, mas também não podemos achar que o resultado foi uma catástrofe, porque é totalmente reversível na partida da volta", comentou o goleiro, ao canal Sportv.

Durante toda a partida, Victor não teve lá tanto trabalho, e realizou apenas duas defesas. Apesar disso, não conseguiu evitar o gol de Álvarez, responsável por dar a vitória ao time boliviano. No ataque, a equipe mineira também não conseguiu corresponder e mal ameaçou a meta do goleiro Olivares.

"A gente não conseguiu entender a questão do campo, muito irregular, com a bola quicando bastante. O adversário, sabendo disso, acabou pressionando a gente. Sabemos que não foi um bom jogo e da nossa necessidade de evoluir", acrescentou.

Com o resultado, o Atlético terá que vencer por dois gols de diferença no jogo da volta se quiser avançar às quartas de final do torneio. O confronto acontecerá no dia 9 de agosto às 21h45 no Independência.

"Nem sei se dá para trabalhar muito, estamos jogando quarta e domingo. A correção vai ser mais na base do diálogo. Mas não pode achar que está tudo errado, fizemos bons jogos anteriores e temos que leva-los como referência", concluiu o goleiro.