4 razões levam Grêmio a sair com sensação de vitória após jogo com Botafogo
Uma vitória apesar do empate sem gols no placar. O Grêmio sai do Rio de Janeiro, após o primeiro jogo das quartas de final da Libertadores contra o Botafogo, com a sensação de êxito. Fragilizado por desfalques, o Tricolor admite que montou uma força-tarefa que lhe garantisse vida no duelo.
O UOL Esporte mostra quatro razões que explicam o sentimento mesmo depois do 0 a 0 (veja os lances)
Estratégia
Ainda na quinta-feira, quando do embarque para o Rio de Janeiro, Renato Gaúcho soube: Pedro Geromel e Luan não jogariam no estádio Nilton Santos. Dois dos principais nomes do time na temporada fora de uma decisão. A ideia, de cara, foi manter ambos na relação.
Integrados à delegação, os dois foram mantidos publicamente como dúvida até minutos antes da bola rolar. Geromel chegou a treinar com bola na segunda-feira, mas não foi liberado pelos médicos. Luan passou a semana inteira no hotel, em sessões intensivas de fisioterapia.
“Eu sabia que os dois não iam jogar desde a saída lá de Porto Alegre. É da natureza. É estiramento, é músculo. Não é achar que sei demais, é experiência. É difícil se recuperar em curto prazo. O Luan teve estiramento grau um e Geromel, lá atrás, foi grau dois", afirmou o técnico.
Desfalques
Além de Geromel e Luan, o Grêmio jogou contra o Botafogo sem outro titular: Michel. Suspenso, o volante se tornou dono da vaga no meio-campo ainda no primeiro semestre. A ausência dele gerou uma grande dor de cabeça e apreensão.
“O resultado foi bom, o jogo era crítico em função dos desfalques que tínhamos”, resumiu Odorico Roman, vice de futebol do Grêmio. “Na preleção falei: ‘quanto menos dificuldades levarmos para Porto alegre, melhor para a gente’”, comentou Renato Gaúcho.
Atitude
Quatro dias antes de encarar o Botafogo, o Grêmio deu um cartão de visitas ruim. Jogou com titulares diante do Vasco, pelo Brasileirão, e perdeu. Mais do que isso: jogou pouco. Ainda em São Januário, Renato cobrou o elenco. Os jogadores organizaram uma reunião particular.
Resultado: todos celebraram a mudança de postura após a bronca.
“Após o jogo reuni o grupo, falei com eles. Eles conversaram depois. Eles são responsáveis, conscientes. Eles reconheceram que não jogamos nada. Fomos moles. Mas agora não entramos moles”, declarou Renato.
O óbvio
Além do contexto, o jogo em si dá a sensação de vitória. Fora de casa, o Grêmio não levou gols. Fez um bom primeiro tempo mesmo com os desfalques e criou chances mais reais que o adversário. Agora, jogará em casa e precisa de uma vitória simples para avançar. O óbvio também vale.
“Saímos vivos. No meu entendimento, Grêmio jogou melhor. Jogou com mais volume, consistência. Neutralizamos o Botafogo. Se tivermos esse mesmo jogo, com foco e empenho na Arena, podemos avançar”, opinou Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio.
Agora, o Tricolor tem mais uma semana para se preparar e reencontrar o Botafogo em Porto Alegre. Vivo, provavelmente mais forte e precisando vencer também no campo para chegar até a semifinal.
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