Voo do Grêmio tem torcedor como comandante e homenagem
O Grêmio voou atrás da taça da Libertadores em mãos bem conhecidas. A bordo de um avião fretado, o Tricolor cortou os céus até Buenos Aires sob as ordens de um comandante que se criou dentro do vestiário do estádio Olímpico. Bruno Pacheco, 34 anos, guiou a delegação do time do coração rumo ao jogo diante do Lanús e ainda prestou homenagem ao pai, Cesar Pacheco, ex-dirigente do clube gaúcho.
A presença na aeronave não foi obra do acaso. Depois de anos atuando em São Paulo, Bruno voltou ao Rio Grande do Sul e ao saber da viagem pediu para ser escalado. Foi atendido.
“Ele não me contou, foi uma surpresa. Fiquei sabendo horas antes. E quando estávamos dentro do avião, antes de decolar, ele fez um pequeno discurso agradecendo a mim por ser gremista. E dizendo que era uma honra levar o time do coração para a final”, conta Cesar Pacheco, que ocupou diversos cargos no Grêmio e na última passagem foi vice de futebol.
Bruno Pacheco nasceu em 1983 e três anos depois já foi inserido na rotina do Grêmio. À época ao pai, Cesar, era assessor da presidência e transformou em hábito o ato de levar o filho aos jogos e até em algumas viagens.
“Ele se criou dentro do Grêmio. Sempre foi ligado ao clube e viajamos bastante também. Agora ele também está conosco”, comentou Pacheco pai.
A viagem de Porto Alegre a Buenos Aires foi marcada pela tranquilidade. Para garantir privacidade, o Grêmio fechou o avião dos atletas. Ou seja, sem a presença de imprensa ou torcedores. Outras aeronaves serviram de apoio para levar conselheiros e familiares. Os grupos se encontraram já em solo argentino e seguiram juntos até o hotel.
Bruno Pacheco ficou na cabine. Ele também será o comandante do voo da Azul que levará o Grêmio de volta a Porto Alegre. A aeronave decola ainda na madrugada de quinta-feira e tem chegada prevista ao Brasil para às 6h. Se depender da torcida do capitão, o avião vai ir mais pesado para casa. Com a taça da Libertadores entre as malas.
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