Topo

Carille faz tentativas, mas volta a sentir falta de camisa 9 no Corinthians

Recém chegado ao Corinthians, Mateus Vital foi homem mais avançado do time - AFP PHOTO / GUILLERMO MUNOZ
Recém chegado ao Corinthians, Mateus Vital foi homem mais avançado do time Imagem: AFP PHOTO / GUILLERMO MUNOZ

Dassler Marques e Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

01/03/2018 04h00

Sem contratar um centroavante para a disputa da Copa Libertadores, o Corinthians atuou novamente com dois meias e dois pontas, mas desta vez finalizou pouco e empatou sem gols em visita ao Millonarios-COL. Celebrado pelos jogadores e por Fábio Carille, o ponto foi somado em jogo de segurança defensiva, só que mais uma vez com dificuldades no setor ofensivo. 

Em 90 minutos, a equipe de Fábio Carille concluiu só cinco vezes e só conseguiu assustar de verdade com o zagueiro Henrique, que na melhor ocasião alvinegra acertou o travessão depois de cobrança de escanteio. Na construção de jogadas, também houve dificuldades pela falta de um homem na área, o que o treinador conseguiu ajustar no segundo tempo. 

"Nós não conseguíamos ficar com a bola. O Carille pediu para mudar e controlarmos mais com a bola no pé. No segundo tempo, ficamos mais com a bola, o que era importante", explicou o jovem Mateus Vital, na saída do estádio El Campín. 

Meia de origem, Vital se revezou com Jadson pelo centro do ataque no primeiro tempo, mas o Corinthians não conseguiu cumprir o que Carille esperava. Sem um jogador de área, capaz de reter a bola como o treinador gosta e Jô fazia em 2017, a solução foi pedir para o mesmo Mateus adiantar. Assim, o time melhorou no segundo tempo. 

"O Mateus foi muito bem dentro do que a gente esperava. Controlando a bola, sustentando...em Libertadores tem que segurar a bola, aguentar trombada e ele fez bem, conseguiu jogar", avaliou o treinador, que por conta de suspensão não teve Rodriguinho, destaque no clássico contra o Palmeiras no último domingo.  

Sheik entra no fim e vai bem como centroavante 

Sem um jogador alto na frente, Carille optou pela entrada de Júnior Dutra na vaga de Clayson no segundo tempo, mas não mudou a configuração, com Dutra como ponta pela esquerda mais uma vez. Em contrapartida, Sheik é que atuou como centroavante nos 25 minutos finais e, pela primeira vez no retorno, conseguiu alguns bons lances. 

"Sabemos o que o Sheik pode dar. Ele ficou um bom tempo parado, eu fui colocando nos jogos e fizemos alguns jogos-treino principalmente para ele. Hoje ele entrou muito bem e nos ajudou a conquistar esse ponto", elogiou o treinador.

"O Fábio vem acompanhando não só os 11, mas olha os atletas e dá oportunidades a todos. Eu fico feliz de a cada jogo estar melhorando e consequentemente podendo ajudar", declarou Emerson à Fox Sports.