Topo

Três vitórias em 10 anos fora de casa: o drama do Fla nos grupos da Liberta

Paulinho foi o autor do gol que deu ao Fla o último triunfo como visitante na Libertadores - AFP PHOTO / RODRIGO BUENDIA
Paulinho foi o autor do gol que deu ao Fla o último triunfo como visitante na Libertadores Imagem: AFP PHOTO / RODRIGO BUENDIA

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/03/2018 04h00

A eliminação do Flamengo na primeira fase da Copa Libertadores do ano passado foi causada pelo péssimo aproveitamento como visitante na fase de grupos. O Rubro-negro perdeu os três jogos fora de casa e se despediu da competição de forma precoce. Na próxima quarta-feira (14), os cariocas enfrentam o Emelec-EQU, em Guayaquil, já pressionados a triunfar - ao menos uma vez - longe do Rio de Janeiro após o empate por 2 a 2 com o River Plate-ARG.

O problema é que a combinação Flamengo e jogos fora de casa não costuma trazer bons resultados na Libertadores. Para se ter uma ideia, o Rubro-negro venceu apenas três vezes como visitante na fase de grupos nos últimos dez anos. Foram cinco participações - 2008, 2010, 2012, 2014 e 2017 -, com um total de 15 partidas longe do Rio.

As vitórias foram sobre Cienciano-PER (2008), Caracas-VEN (2010) e Emelec-EQU (2014). Nas edições de 2012 e 2017, nem uma vitória sequer como visitante e eliminação ainda na primeira fase - queda que também aconteceu em 2014, apesar de uma vitória conquistada.

O último triunfo fora de casa, inclusive, está próximo de completar quatro anos. Foi em 2 de abril de 2014. Na ocasião, o Flamengo bateu o Emelec-EQU por 2 a 1, no estádio George Capwell. Os gols foram de Alecsandro e Stracqualursi. Paulinho assinalou o tento da vitória já aos 47 minutos do segundo tempo.

A vida do Flamengo na principal competição do continente não tem sido fácil. A sequência de eliminações vexatórias, principalmente a de 2017 - por conta do investimento realizado -, incomoda. Já pressionado a triunfar ao menos uma vez como visitante na edição atual, o Flamengo não tem saída. Será necessário conviver com os fantasmas do passado. De preferência, exorcizá-los.

“Temos que tentar ganhar fora de casa. Não será fácil, mas o Flamengo precisa vencer em qualquer lugar. Jogar aqui traz uma pressão diferente. É a maior torcida do Brasil. É um algo a mais na carreira. Quero ser campeão, ainda mais de uma competição importante como a Libertadores”, pontuou o zagueiro Rhodolfo.