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Mano explica Sassá no banco e vê Cruzeiro em "pior momento da temporada"

Mano Menezes, técnico do Cruzeiro, na partida contra o Vasco, pela Copa do Brasil - AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO
Mano Menezes, técnico do Cruzeiro, na partida contra o Vasco, pela Copa do Brasil Imagem: AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

05/04/2018 00h26

Mano Menezes reconhece que o Cruzeiro vive o momento mais difícil da temporada e explica por que optou por não escalar um centroavante desde o início do jogo que terminou em 0 a 0 no Mineirão. Veja os melhores momentos do empate entre Cruzeiro e Vasco.

Após o empate sem gols com o Vasco dentro de seus domínios, o treinador falou sobre a fase do time em 2017 e a classificou como pior até aqui.

"Estamos passando por dificuldades na temporada agora, é o nosso pior momento. Temos que saber superar. É o segundo jogo de Libertadores que a véspera é bastante acidentada. Perdemos Raniel e Murilo para esse jogo", declarou o técnico, que ainda mostra confiança em uma recuperação:

"Nosso pior momento do ano é um momento de quatro dias, mas vamos ver a semana. Porque ainda há sete dias", acrescentou.

Mano Menezes se refere ao jogo contra o Atlético-MG, pela volta do Campeonato Mineiro. Os clubes se enfrentaram no último domingo e a Raposa perdeu para o rival por 3 a 1 no estádio Independência.

O técnico gaúcho não falou somente do momento da equipe. Ele explicou também o motivo pelo qual optou por deixar Sassá - único centroavante à disposição - no banco de reservas em detrimento da entrada de Thiago Neves no setor ofensivo.

"Várias vezes nós conversamos de futebol e sempre respondo da mesma maneira quando temos dificuldades. Não dá para pegar um fato e responder como a solução para algo. O Cruzeiro venceu assim, perdeu assim, foi campeão da Copa do Brasil. O problema não está aí. O Sassá ainda não tem condição para 90 minutos. O mínimo conhecedor de futebol percebe isso", declarou.

"As decisões que a gente toma certamente têm coerência. Senão, os atletas deste nível não aceitariam as minhas decisões. Não adianta apontar para um problema quando a coisa dá errado. Às vezes, a gente perde, às vezes, a gente ganha. É normal pela falta de ritmo. O Cruzeiro é uma equipe, vai ter problemas, vai solucionar os seus problemas e por a cabeça no lugar, como sempre faço com as minhas equipes", concluiu.