Topo

Peñarol critica Conmebol por multa de R$ 33 mil após expulsão de gandula

Peñarol venceu bem o Tucumán e recuperou-se da derrota na estreia na Libertadores - MIGUEL ROJO/AFP
Peñarol venceu bem o Tucumán e recuperou-se da derrota na estreia na Libertadores Imagem: MIGUEL ROJO/AFP

Do UOL, em São Paulo

05/04/2018 13h58

A vitória por 3 a 1 sobre o Atlético Tucumán (ARG) foi a primeira do Peñarol nesta edição da Copa Libertadores. Mas o triunfo da última quarta-feira (4) acabou reservando também uma multa salgada: o clube uruguaio terá que pagar R$ 33 mil pela expulsão de um gandula.

“A ideia era não escolher qualquer um, mas colocar garotos que teriam um sentimento de pertencimento com o clube. Por isso saberiam que qualquer ação poderia prejudicar o Peñarol”, explicou o presidente do clube, Jorge Barrera, ao jornal uruguaio Ovación. A estratégia, porém, não deu certo, e um gandula acabou expulso nos minutos finais da vitória sobre o Tucumán.

A punição não é novidade ou exclusividade do Peñarol, estando prevista no regulamento organizado pela Conmebol. O Art. 110 especifica que “para cada gandula que for expulso pelo árbitro durante a partida por atrasar a reposição da bola, por não estar em sua posição ou por não seguir as instruções passadas antes do início da partida, será aplicada uma multa de 10 mil dólares”.

O texto ainda sugere aos clubes que “instruam seus gandulas a seguir as instruções” da arbitragem, mas o Peñarol reforça as críticas. “São sanções europeias que não têm em conta a arrecadação [de bilheteria] padrão na América do Sul. Cada cartão amarelo custa 500 dólares; uma expulsão a jogador, mil; e a um gandula, 10 mil. Não tem relação”, reclama Barrera.

No discurso da Conmebol, a medida visa a diminuir a “cera” das equipes que estejam à frente do placar. Foi exatamente o que ocorreu no triunfo do Peñarol sobre o Tucumán. Na reta final da partida, quando os uruguaios estavam vencendo, o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio expulsou um gandula pela demora na reposição da bola.