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Mano critica árbitro em queda do Cruzeiro: "As coisas não foram normais"

Mano Menezes orienta time do Cruzeiro contra o Boca Juniors - Demian Alday/Getty Images
Mano Menezes orienta time do Cruzeiro contra o Boca Juniors Imagem: Demian Alday/Getty Images

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

05/10/2018 01h08

Mano Menezes se irritou pela eliminação do Cruzeiro para o Boca Juniors, da Argentina, nas quartas de final da Copa Libertadores da América. O treinador acredita que a arbitragem de Andrés Cunha (URU) foi decisiva para a queda de seus comandados no jogo desta quinta-feira (4).

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O treinador diz que poderia parabenizar o adversário pela classificação, mas não o fez por conta do que ele considera equívoco da arbitragem.

"Sabíamos que seriam dois jogos grandes, difíceis, mas que também tínhamos condições de passar. Um grande vai ficar, o outro vai passar. Gostaria eu que fosse só o jogo que determinasse a passagem, estaríamos parabenizando nosso adversário, no futebol tem que saber perder. Mas não foi o que nos 180 minutos. todo mundo sabe o que aconteceu em Buenos Aires, foi tão absurdo que a Conmebol liberou o Dedé para a volta, isso é assumir o erro grosseiro que aconteceu. O jogo estava 1 a 0, poderia ser diferente aqui. Viemos aqui para um jogo de superação, descontar 2 a 0 contra grandes equipes é difícil", declarou.

"Nos entregamos, fizemos um jogo não de tantas oportunidades, mas com chances para vencer. Mas para a nossa surpresa, desde o início faltinhas aqui, algumas paralizações. Na minha opinião fizemos um gol legal que foi mal anulado. Saímos dessa forma, só isso me deixa chateado. Não tenho nada a reclamar da equipe, teve suas limitações, mas mesmo com isso poderíamos ter passado. Mas vamos tocar a vida", comentou.

Perguntado sobre a atuação de seus comandados, Mano Menezes evitou apontar um culpado e disse que a situação que acarretou na eliminação de seu time não pode ser considerada normal.

"Sempre falta algo, senão teríamos passado. mas hoje poderíamos ter feito mais que ainda não teríamos passado. não pode tirar coisas tão graves em 180 minutos para discutir parte técnica. As coisas não foram normais, então não dá para a gente discutir normalmente", concluiu.