De herói da Liga a técnico em paraíso: ex-atacante quer emprego 'grande'
Fazer o gol do título de uma Liga dos Campeões aos 18 anos não é para qualquer um, mas um holandês que depois se tornaria referência de seu país conseguiu: trata-se de Patrick Kluivert. Foi dele o gol que garantiu o troféu para o Ajax em 1995 e marcou uma geração histórica para o clube e para a seleção holandesa. Hoje treinador num paraíso caribenho, ele sonha ter destaque na nova profissão.
Kluivert entrou para a história da Liga dos Campeões no dia 24 de maio de 1995. Aos 39min do segundo tempo, quando Ajax e Milan empatavam sem gols na decisão em Viena, na Áustria, o jovem atacante que saíra do banco 14 minutos antes mandou a bola para a rede e garantiu o título dos holandeses. De quebra, impressionou os italianos, que o contratariam dois anos depois no início de uma trajetória com direito a seis temporadas no Barcelona.
O ex-atacante também brilhou pela Holanda, do qual se tornou o maior artilheiro da história até ser ultrapassado por Van Persie, em 2013. Disputou a Copa do Mundo de 1998 e só voltou à competição no Brasil, em 2014, quando foi assistente técnico da Holanda. Ele viu de perto a vitória por 3 a 0 sobre a seleção de Felipão na disputa do terceiro lugar, logo depois do fatídico 7 a 1.
E estar no banco de um grande time é seu maior objetivo. Maior e, por enquanto, distante. Kluivert é o atual técnico de Curaçao, uma pequena no Caribe com menos de 200 mil habitantes. Conhecido pelas águas cristalinas e arquitetura holandesa, Curaçao é o país natal de sua mãe.
Depois de trabalhar com equipes de base ou de pequeno porte na Holanda e na Austrália, além de ajudar Van Gaal na Copa de 2014, Kluivert foi contratado por Curaçao para as eliminatórias da próxima Copa. Conseguiu avançar das duas primeiras fases, um feito inédito para o país, mas caiu na sequência.
Em seguida, recebeu um pedido para ficar no cargo para a disputa da Copa do Caribe. Curaçao já conseguiu passar da primeira fase e em junho encara o próximo grupo. Kluivert segue por lá, mas já avisou que não vê a hora de ter a chance num clube grande da Europa.
“Meu desejo, claro, é treinar um grande clube. Curaçao sabe disso. Tenho todas as licenças de treinador, muitos jogadores que eram da minha época tiveram chances e eu tenho certeza que minha vez chegará num futuro próximo”, resumiu Kluivert. Enquanto isso, ele comanda o futebol de um paraíso caribenho.
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