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Casemiro marca na final, mas não escapa de corneta da imprensa catalã

Eddie Keogh/Reuters
Imagem: Eddie Keogh/Reuters

Do UOL, em São Paulo

03/06/2017 20h13

A relação de Casemiro com a imprensa da Catalunha segue ruim. Nem mesmo a grande atuação do brasileiro na final da Liga dos Campeões neste sábado (ou, talvez, justamente por isso) acabou com a má vontade dos jornais da região com o volante de Zinedine Zidane.

O Sport, de Barcelona, por exemplo, reclamou da falta de cartões para o brasileiro. “Como é normal, o árbitro perdoou cartões amarelos para Casemiro, mesmo ele tendo feito por merecer a punição”.

Nem mesmo o golaço que marcou (o segundo do Real na vitória por 4 a 1 sobre a Juventus) se salvou: “Ele sempre poderá dizer que marcou um gol na final da Champions, mas só o fez com um tiro do meio campo, que entrou por que a bola rebateu em Khedira e contou com a falta de agilidade de Buffon”, analisou o jornal.

O Mundo Deportivo também não aliviou: “Começou o jogo muito impreciso e brusco em suas ações”, disse o jornal. “Mas acabou sendo um dos heróis de sua equipe ao fazer 2 a 1 com um chute impressionante, que vai ficar na história. Na segunda parte, continuou roubando bolas”.

Já tinha acontecido o mesmo nas semifinais, contra o Atlético de Madri. "Como é habitual, o brasileiro deixou o campo sem cartões, apesar de ter se dedicado a acabar com as jogadas em todos os lados do campo. Um dia alguém vai ter de explicar em que artigo das regras do futebol está escrito que ele precisa passar incólume pelo campo de jogo, aconteça o que acontecer", escreveu o Sport após a derrota por 2 a 1 do Real no jogo de volta – o Real tinha vencido a ida por 3 a 0.

E também nas quartas de final, contra o Bayern de Munique, após a vitória por 4 a 2 (na prorrogação que classificou os espanhóis. Naquela ocasião, foi o Mundo Deportivo que defendeu que o jogador deveria ter sido expulso duas vezes, por duas faltas no holandês Robben. “Erro grave do juiz húngaro Viktor Kassai, que depois ainda expulsou Arturo Vidal (do Bayern) em falta inexistente”.