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Gigantes ingleses disputam brasileiro que recusou convite de Tite

Francesco Pecoraro/Getty Images
Imagem: Francesco Pecoraro/Getty Images

Caio Carrieri

Colaboração para o UOL, em Manchester (ING)

04/05/2018 11h00

Grandes nomes do mercado inglês agem nos bastidores por um jogador já cobiçado por Tite para a seleção brasileira, mas que escolheu defender a Itália e, assim, não estará na Copa do Mundo da Rússia. Jorginho, meio-campista do Napoli, desperta o interesse do Manchester City, o mais novo campeão da Premier League, do rival United, do Arsenal e do Liverpool, finalista da Liga dos Campeões.

Agentes do atleta de 26 anos tiveram reuniões recentes com dirigentes dos quatro clubes. No City, Jorginho é uma das prioridades de Josep Guardiola para a janela de transferência no meio do ano depois que não vingou em janeiro a investida por Fred, do Shakhtar Donetsk e muito bem cotado para ser um dos 23 representantes do Brasil no Mundial. Pep busca um substituto a longo prazo para Fernandinho, também da seleção, e que completa 33 anos nesta sexta-feira.

Jorginho é peça-chave na equipe de Maurizio Sarri, que protagoniza uma emocionante reta final do Campeonato Italiano em disputa com a hexacampeã Juventus. A Velha Senhora lidera a competição com quatro pontos de vantagem a três rodadas do fim. No último dia 22 de abril, o Napoli saiu de Turim vencedor por 1 a 0.

O meia é o rei dos passes na elite do futebol italiano. É líder geral no quesito: acumula 2844 toques na bola em 30 jogos (quase 95 por partida). Ele tem mais dois anos de contrato, sem multa rescisória. Se os italianos decidirem negociá-lo, a transferência não deve sair por menos do que 50 milhões de libras (cerca de R$ 240 milhões).

Natural de Imbituba, em Santa Catarina, Jorginho tem descendência italiana e se mudou muito jovem para o país de origem da família. No fim do ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol consultou o jogador sobre o interesse de atuar pelo Brasil. Ele optou por defender as cores da Itália, que posteriormente fracassou nas eliminatórias europeias e não se classificou para a Copa pela primeira vez em 60 anos.