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Deivid afasta pressão e minimiza cobrança de Gilvan: "tudo se resolve"

Treinador mostrou tranquilidade com a cobrança do presidente sobre o time ideal - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Treinador mostrou tranquilidade com a cobrança do presidente sobre o time ideal Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

04/03/2016 19h47

Pressionado? Jamais. Assim foi o comentário do técnico Deivid sobre o atual momento do Cruzeiro neste início de temporada. Apesar da segunda colocação no Campeonato Mineiro, o time comandado pelo ex-artilheiro é questionado principalmente pelo rendimento abaixo do esperado dentro de campo. Durante a semana, muito se falou sobre o futuro do treinador na Toca da Raposa, mas Deivid citou sua experiência como atacante para minimizar a pressão e ressaltar que está no caminho certo.

“Jamais. Sou um cara para frente, feliz por trabalhar em uma instituição tão grande quanto o Cruzeiro. A cobrança sempre vai existir. Aqui, no Corinthians, no Flamengo, em todos os times grandes. Não vejo como pressão. É um projeto que fizemos desde janeiro, e isso é em longo prazo”, disse o treinador.

Apesar do projeto em longo prazo, o treinador já recebeu um puxão de orelha do presidente com dois meses de trabalho. Em entrevista à Rádio Itatiaia, Gilvan cobrou maior rapidez para formar o time titular ideal, o que ainda não aconteceu com Deivid, em regime de experiências. Questionado sobre o assunto, o comandante reafirmou a necessidade de achar o time, mas minimizou a cobrança, mostrou confiança com a evolução do time e pediu paciência.

“Estou acostumado com isso. Só joguei em time grande, a cobrança sempre vai existir. O presidente é a autoridade máxima no clube. Ele tem de cobrar mesmo. Não temos pressão. Temos conversa como em qualquer empresa, isso faz parte. Vivi isso durante 17 anos. Estou tranquilo. Tenho convicção do que estou fazendo. É ter tranquilidade, que as coisas vão se encaixar”, acrescentou o treinador, que já confirmou o time que pega a Caldense, neste final de semana, mas que precisou fechar o treinamento da última quinta para ter uma conversa em particular com os atletas.

“O chefe falou, temos de achar o time. Ele é o número um. Mas com a bola entrando, tudo se resolve. A bola tem que entrar”, completou.

Neste domingo, o Cruzeiro vai a Poços de Caldas enfrentar a Caldense, atual vice-campeã mineira. Para o duelo, o treinador mudou a equipe em três posições. Na zaga, Léo fica com a vaga de Dedé, lesionado. No meio, Ariel Cabral volta a formar o trio de volantes e Sánchez Miño será deslocado para a lateral esquerda, no lugar de Fabrício.