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Deivid traça planos ambiciosos para a carreira: seleção e Europa na lista

Deivid, técnico do Cruzeiro, sonha com Europa e Seleção Brasileira - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Deivid, técnico do Cruzeiro, sonha com Europa e Seleção Brasileira Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/04/2016 06h00

Três meses. A carreira de Deivid como treinador completa noventa dias nesta quarta-feira (6). Em pouquíssimo tempo, ele já conseguiu um feito interessante: é líder invicto do Campeonato Mineiro, o que inclui uma vitória sobre o Atlético-MG, em pleno estádio Independência. Entretanto, isso é muito pouco para os seus sonhos. O atual técnico do Cruzeiro pleiteia comandar um clube da Europa e até a seleção brasileira.

"Eu tenho um sonho de ser treinador na Europa, de treinar a seleção brasileira, tenho um sonho muito grande e espero poder alcançá-lo", revelou ao UOL Esporte.

Ainda seria precoce dizer que o ex-centroavante tem condições de realizar os desejos, tal qual aconteceu com o seu mentor – Vanderlei Luxemburgo, que treinou Brasil e Real Madrid. Ele, todavia, sabe o caminho que necessita percorrer para chegar até lá.

"Venho estudando desde 2007, quando estava na Turquia. Passei por cinco escolas diferentes. Primeiro é preciso passar por desafios e este é muito grande, de muita responsabilidade, mas estou muito confiante que vou fazer um grande trabalho", declarou.

"Eu venho me preparando para essa oportunidade, e tenho certeza que vou fazer um trabalho vitorioso, como foi como atleta. Gosto de conquistar, de ser lembrado, e vocês podem ter certeza que o Cruzeiro, a partir de 2016, vai ser um clube que vai entrar para ganhar, nunca só pra disputar", acrescentou.

Se Deivid já tem ciência do quanto necessita trilhar para alcançar as suas metas, ele também conhece as dificuldades que pode encontrar ao realizá-las. Não é à toa que fala com propriedade sobre as diferenças entre o futebol nacional e o que é praticado na Europa. O assunto seleção também é dominado por ele.

“A diferença (entre Brasil e Europa) é na questão da organização, do conceito, do tempo que os técnicos têm para colocar o seu conceito. Apesar de que, na Europa, agora, não estão tendo a mesma paciência que tinham. Lá, você costuma ter mais tempo que aqui”, analisou.

“O treinador de clube está no dia a dia. Ele tem mais tempo para trabalhar (que . Quando vai pegar o jogador que vem de fora, ele vem no início da temporada. Na seleção, ele chega na metade da temporada ou no início dela. Às vezes, ele vem lesionado. O treinador de seleção não tem tempo quase”, concluiu.