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Sem receber do Cruzeiro, Huracán vai pedir a devolução de Ábila

Ramón Ábila chegou ao Cruzeiro na metade do ano passado - Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro
Ramón Ábila chegou ao Cruzeiro na metade do ano passado Imagem: Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

03/02/2017 08h00

Contratado pelo Cruzeiro em junho do ano passado, Ábila pode deixar a Toca da Raposa em breve. Pelo menos esse é o desejo do Huracán, clube que ainda detém 50% dos direitos do atleta. A revelação foi feita pelo presidente do clube argentino, Alejandro Nadur.

Pelo acordo entre Cruzeiro e Huracán, uma parcela referente à compra do jogador seria paga em 5 de dezembro do ano passado. No entanto, o clube celeste não pagou e a diretoria do Huracán chegou a cobrar a dívida publicamente, publicando uma nota no site oficial. Após contato entre as diretorias, ficou acertado que o Cruzeiro acertaria a situação em breve.

No entanto, o Huracán ainda não recebeu os US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 4,8 milhões) pela segunda parcela da compra de Ábila. Irritado com a situação e com o atraso de quase dois meses, Alejandro Nadur declarou ao Diário Olé, da Argentina, que vai solicitar o retorno do atacante.

“Será solicitado a devolução do jogador”, disse Nadur, que anteriormente havia falado em acionar a Fifa para receber a quantia total pelos direitos do atleta, como estava no contrato firmado com o Cruzeiro.

Recentemente, em entrevista ao UOL Esporte, o dirigente do Cruzeiro, Benecy Queiroz, confirmou que o pagamento ao Huracán seria feito tão logo que o clube recebesse sua parcela na negociação do atacante Marinho com o futebol chinês. Pelo acordo feito entre o Vitória-BA e o Changchun Yatai, o Cruzeiro tem direito a receber 1,5 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,3 milhões) por sua parte.

“Entramos em entendimento. Demos um prazo para pagar a eles esses valores e vamos pagar em breve. Estamos esperando somente o dinheiro da venda do Marinho para garantir o pagamento”, disse Benecy Queiroz, que evitou dar um prazo para o pagamento ao Huracán, já que o Cruzeiro dependia de receber sua parte na venda de Marinho.

“É chato eu falar no prazo, porque o valor pode não ser depositado neste período. Então, vamos aguardar, mas já estamos acertados sobre isso com o Huracán", completou o dirigente celeste.