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Três lições que o Cruzeiro tira do revés para o rival na final do Mineiro

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

08/05/2017 04h00

A derrota para o Atlético-MG na final do Campeonato Mineiro serve de lição para o Cruzeiro. Pelo menos é isso que afirmou o técnico Mano Menezes após o revés por 2 a 1 na tarde desse domingo (8), no estádio Independência.

O treinador gaúcho crê que o resultado traz uma série de aprendizados à equipe. Mas, afinal, quais são as lições que o time da Toca da Raposa tira do resultado negativo obtido neste fim de semana? O UOL Esporte prepara uma lista com o que foi citado pelo treinador e o que mais pode servir como experiência para o visitante. Confira, abaixo, três pontos:

Calma nas decisões

Mano Menezes cobra calma de seus comandados em circunstâncias de pressão. O treinador acredita que os jogadores precisam ter mais tranquilidade quando há a necessidade de balançar as redes, o que houve na derrota para o Atlético desse domingo.

"Todo mundo erra, as duas equipes erraram e acertaram e óbvio que faz diferença quem tem aproveitamento menor. Poderíamos ter mais calma para tentar vencer o jogo. A pressão aumenta para todo mundo. Você pode fazer um 2 a 1 a qualquer momento. Deixamos escapar o jogo no momento em que estávamos melhor", disse o treinador.

Melhorar marcação

Evitar que os atletas adversários tenham muita liberdade para chegar à área é o ponto principal. O gol marcado por Elias evidenciou o erro do sistema defensivo. O meio-campista recebeu de Juan Cazares pelo lado direito e teve facilidade para invadir a área e balançar a rede de Rafael. O fato deixou o técnico Mano Menezes indignado:

"Para jogador consagrado, você não pode dar oportunidade de ouro. A gente deu. Este tipo de resultado te prepara melhor para frente. A gente tomou o segundo gol muito fácil", declarou o comandante.

Dificuldade contra retrancas

A forma de atuar é um ponto que poderia ser alterado. O Cruzeiro tem encontrado dificuldades para enfrentar defesas bem posicionadas como a do Atlético-MG. Não é a primeira vez que o time encontra complicações para criar jogadas por enfrentar defesas bem postadas. No primeiro jogo da final, a situação foi semelhante. O próprio treinador reconhece este defeito de sua equipe:

"A gente poderia ter proposto melhor sim o jogo no primeiro tempo, mas não foi o sistema. Tivemos um índice de erro de passes muito grande. Escapou o título. Não está tudo errado", comentou.