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Torcida do Atlético-MG protesta e Fábio Santos pede fim das mudanças

Fábio Santos vê a quantidade de trocas de técnicos como o grande problema do Atlético-MG - Thomás Santos/AGIF
Fábio Santos vê a quantidade de trocas de técnicos como o grande problema do Atlético-MG Imagem: Thomás Santos/AGIF

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

10/02/2018 19h31

Os minutos finais da partida contra a Caldense foram de muito protesto por parte dos torcedores do Atlético-MG. O time levou a virada aos 39 minutos da etapa final, o suficiente para fazer os presentes no Estádio Independência gritarem contra o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, e pedirem até por um novo diretor. O cargo atualmente é ocupado por Alexandre Gallo.

Na saída do gramado, poucos jogadores toparam falar com a imprensa. O lateral esquerdo Fábio Santos, o meia Marco Túlio e o atacante Ricardo Oliveira foram os únicos que pararam para as entrevistas. E foi Fábio Santos quem melhor descreveu o momento que o clube vive. Na Cidade do Galo desde 2016, o lateral já trabalhou com quatro treinadores diferentes e vai ter o quinto comandante nos próximos dias.

“Precisamos ter convicção e acreditar no trabalho. Se começarmos a mudar demais, vamos chegar no Brasileiro ainda com a equipe em andamento, sem uma cara definida. Se o começo é bom ou ruim, temos que abraçar a causa. Criamos, já neste início de trabalho, uma pressão desnecessária, que veio de fora para dentro”, analisou Fábio Santos, que se diz assustado com a tamanho da pressão com tão pouco tempo desde o início da temporada.

“Todos os times, com poucas exceções, estão oscilando. Fiz apenas meu quarto jogo no ano e já estamos enfrentando este turbilhão de coisas. Temos que saber lidar e assumir, passar tranquilidade para os mais jovens. É melhor eu falar do que alguns que podem não saber se expressar de cabeça quente. As coisas não têm acontecido, temos que procurar conversar para ter melhores atuações”, completou.