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Em alta no Cruzeiro, Romero pede "coração quente e cabeça fria" no clássico

Raça e inteligência. Mesmo no banco, argentino dá o papo sobre o espírito para o clássico - © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Raça e inteligência. Mesmo no banco, argentino dá o papo sobre o espírito para o clássico Imagem: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

03/03/2018 04h00

Lucas Romero foi um dos poucos jogadores do sistema defensivo que se salvou na derrota do Cruzeiro para o Racing, na última terça-feira. No próximo domingo, o jogador deverá voltar ao banco de reservas e não começará o clássico contra o Atlético-MG entre os 11 titulares. Apesar disso, ele não deixa de destacar elementos fundamentais que podem ajudar a equipe a alcançar uma vitória no Horto. Símbolo de raça e caindo cada vez mais nas graças da torcida, o polivalente argentino lembra que a inteligência e o espírito de luta não podem faltar no jogo mais importante do estado.

"Para o jogador, clássico é diferente. Tentamos ficar fora do que envolve a torcida, imprensa. Sabemos que clássico se joga com o coração quente, mas temos que ficar com a cabeça fria. Tem que ser inteligente nessas horas para saber jogar o clássico", comentou.

A boa fase do jogador vem gerando até questionamentos dos torcedores sobre uma eventual titularidade de Romero, agora de volta ao banco de reservas na equipe de Mano. Na lateral, o titular absoluto é Edilson, uma das contratações do Cruzeiro para a temporada. Já no meio, Romero tem uma briga concorrida e a difícil tarefa de desbancar ninguém menos que o capitão Henrique ou o compatriota Ariel Cabral. A vontade e a raça demonstradas em campo é uma das qualidades que estão encantando a torcida.

"É meu estilo de jogo. Tento aprender com a cultura aqui no Brasil, mas meu estilo de jogo eu nunca mudei. Sempre tento lutar até o fim".

Dependendo dos resultados no Independência, o Cruzeiro poderá terminar o domingo já com a primeira posição garantida na primeira fase. Atualmente, a Raposa tem 22 pontos e está a oito do América, segundo colocado, faltando apenas três rodadas para o fim. Questionado se a folga no topo da tabela era motivo para tirar o pé, Romero foi curto e grosso.

"Não, clássico se ganha", disse.