Topo

Atlético-MG cresce de produção com escalação de 2017 e um reforço em campo

Ricardo Oliveira é o único reforço do Atlético que segue como titular em 2018 - Bruno Cantini/Atlético-MG
Ricardo Oliveira é o único reforço do Atlético que segue como titular em 2018 Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

07/04/2018 04h00

A escalação do Atlético-MG para a final do Campeonato Mineiro está na ponta da língua de qualquer torcedor alvinegro. Victor, Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias, Otero, Luan e Cazares; Ricardo Oliveira. Esse o time que vai começar o clássico com o Cruzeiro, neste domingo, às 16h, no Mineirão, para decidir quem será o campeão mineiro de 2018.

Para o torcedor mais atento, os nomes da lista são bastante conhecidos, que estão na Cidade do Galo há muito tempo. Com exceção do atacante Ricardo Oliveira, todos os demais já atuaram mais de 50 vezes com a camisa atleticana. Portanto, o centroavante é o único titular entre os sete reforços contratados para 2018.

Desde que Thiago Larghi assumiu o comando técnico do Atlético, de forma interina, na primeira quinzena de fevereiro, o treinador testou diversas escalações. Mudou jogadores de lado, recuou outros, avançou alguns. Foram muito testes até encontrar a formação que tem sido considerada a ideal.

Mas nem sempre foi assim. No começo da temporada, ainda com Oswaldo de Oliveira, outros reforços trazidos para 2018 eram titulares. Além de Ricardo Oliveira, o lateral direito Samuel Xavier, o volante Arouca e o atacante Róger Guedes faziam parte do 11 inicial. Aos poucos, os jogadores que já estavam no clube foram conquistando seus lugares. O atacante Erik também foi titular por um breve momento.

Tão logo assumiu o time, Larghi já sacou dois dos reforços. Samuel Xavier e Arouca saíram para as entradas de Patric e Adilson. Depois foi a vez de Róger Guedes perder o lugar para Luan. Erik que foi titular algumas rodadas, no lugar de Cazares, mas depois deixou o time para o retorno de Otero.

Com os jogadores que já pertenciam ao clube, o treinador conseguiu encontrar sua melhor maneira para atuar. Cazares é o grande exemplo da mudança implantada por Thiago Larghi. O camisa 10 não tem atuado apenas perto da área adversária. Ele ganhou outras funções, como se aproximar dos zagueiros e dos volantes, no campo de defesa, para melhorar a saída de bola do Atlético.

Já Luan, consegue dar ao Atlético maior posse de bola, além de ser importante para dobrar a marcação pelo lado direito, junto de Patric. Aliás, o lateral tem sido uma peça importante defensivamente, com atuações muito mais seguras do que as primeiras de Samuel Xavier com a camisa atleticana.

A lista de sete reforços do Atlético para 2018 é completada com o zagueiro Iago Maidana e com o meia Tomás Andrade, que foram titulares em algumas oportunidades, nos momentos de testes feitos pelo técnico do Galo.

Escalação ideal adiada por causa de Otero

Otero passou por procedimento estético no nariz sem consentimento do departamento médico do Atlético-MG - Reprodução internet - Reprodução internet
Otero passou por procedimento estético no nariz sem consentimento do departamento médico do Atlético-MG
Imagem: Reprodução internet

Foi apenas na segunda partida da semifinal do Campeonato Mineiro que Thiago Larghi escalou pela primeira vez o time que é considerado o ideal. Mas o desejo do treinador atleticano era ter mandado a formação para campo um pouco antes. Com jogadores que estavam na reserva pedindo passagem e titulares sem produzir, a primeira tentativa com o time da final seria diante da URT, nas quartas de final do Campeonato Mineiro.

No entanto, alguns dias antes, o meia Otero passou por um procedimento cirúrgico no nariz. Motivo que o tirou de dois treinamentos e fez com que ficasse na reserva diante da equipe de Patos de Minas e no primeiro clássico com o América-MG, na semifinal do Estadual. Já no duelo da volta com o Coelho, Larghi escalou seu time ideal. Por enquanto foram apenas duas exibições com essa formação, contra América e Cruzeiro. São duas vitórias, com cinco gols marcados e apenas um sofrido, diante de rivais da Série A do Brasileirão.

Oito titulares jogaram a final de 2017

Elias foi o autor do gol do título do Atlético-MG sobre o Cruzeiro, no Mineiro - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Elias foi o autor do gol do título do Atlético-MG sobre o Cruzeiro, no Mineiro de 2017
Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Dos 11 jogadores que vão iniciar o clássico deste domingo, oito enfrentaram o Cruzeiro na decisão do Mineiro do ano passado. Do time que foi campeão em 2017 e venceu o rival por 2 a 1, no Independência, começaram jogando aquele clássico o goleiro Victor, os zagueiros Leonardo Silva e Gabriel, o lateral esquerdo Fábio Santos, os volantes Adilson e Elias e o meia Otero. Já o meia Otero entrou durante a partida.

Entre as novidades, é claro, está o atacante Ricardo Oliveira que chegou ao clube apenas em janeiro. Já Patric não estava no Atlético em 2017, o lateral direito passou a última temporada emprestado ao Vitória. Enquanto Luan estava machucado e desfalcou o Galo nas finais do Campeonato Mineiro.

Foram 14 jogadores utilizados pelo então técnico do Atlético, Roger Machado, na decisão do ano passado. Desses, apenas cinco não estão mais na Cidade do Galo. O lateral direito Marcos Rocha, o volante Rafael Carioca, o meia Maicosuel e os atacantes Robinho e Fred. O nono atleta que atuou naquela decisão e que segue no clube é o lateral esquerdo Danilo.