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Mano Menezes fala em "erro de manual", mas vê Cruzeiro melhor no clássico

Treinador destacou falha do sistema defensivo, mas minimizou o erro no lance do gol - Vinnicius Silva/Cruzeiro
Treinador destacou falha do sistema defensivo, mas minimizou o erro no lance do gol Imagem: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

27/01/2019 14h30

O técnico Mano Menezes saiu parcialmente satisfeito com o time do Cruzeiro na partida contra o Atlético-MG, que terminou com o empate em 1 a 1 no Mineirão. O comandante viu seu time fazer uma partida melhor que o rival, mas pecou em momentos importantes que geraram o gol adversário e quase deram a vitória ao Galo. Em sua entrevista, Mano fez um balanço do primeiro clássico do ano.

"As duas equipes se empenharam bem, nós fizemos um bom clássico. Tivemos boa parte do controle. A única coisa que não gostei foi do pênalti que a gente fez. Está no manual, não atravessa a bola de lado, tem que chutar para frente. A gente estava mais perto do segundo gol do que de levar o gol do empate. Mas isso faz parte, são tomadas de decisões e nós avaliamos mal. Quase perdemos o clássico em três minutos, mas são ajustes naturais, não precisamos nem instruir jogadores desse nível. Mas às vezes você toma decisões erradas", iniciou o treinador.

O lance que Mano se referiu como "erro de manual" foi o gol do Atlético, marcado por Fábio Santos, de pênalti. Na ocasião, o Cruzeiro tinha sua saída de bola pressionada, mas Léo optou por tocar a bola de lado para Dedé. Chará se antecipou ao zagueiro e sofreu o pênalti. Além de levar o gol, a Raposa ainda perdeu Dedé, que levou o segundo amarelo no lance.

Minutos depois da entrada de Murilo no lugar de Fred, o Cruzeiro levou outro susto. Na tentativa de sair jogando, o zagueiro perdeu a bola para Cazares, que saiu na cara de Fábio. A virada atleticana só não aconteceu devido à ótima defesa do goleiro. Somente após a expulsão de Adilson, já nos acréscimos, a partida voltou a se equilibrar.

"O Cruzeiro erra muito pouco nas decisões, é só olhar para trás. Chegamos em uma semifinal de Copa do Brasil para o Grêmio, depois fomos bicampeões. O time erra tão pouco que, às vezes, a gente não precisa se preocupar com isso. Às vezes, até esse solzinho na cabeça faz o cara raciocinar de uma maneira diferente daquela que ele faria em outra ocasião. Mas nos jogos grandes não se perde ou se ganha nada por por causa das individualidades. E o nosso coletivo foi bem, ainda teremos jogadores chegando e que darão mais opções na hora de mexer no time. Isso dá mais perspectivas de crescimento em relação ao ano passado, e me deixa muito motivado", encerrou Mano.