Após inovar em concentração e jogadores surpresa, Felipão volta à velha tática: motivação
Luiz Felipe Scolari tentou todos os tipos de inovações para o Palmeiras vencer, mas não conseguiu passar pelo Guarani. A última novidade do técnico pentacampeão foi esconder que Luan e Valdivia viajariam com o elenco para Campinas.
“Não foi estratégia, foi erro de papel e só”, disse Felipão antes da bola rolar. “Se fosse uma estratégia vencedora, tinha que dar um resultado melhor”, resumiu ele após a partida.
Na semana antes do jogo, Felipão já havia mudado a rotina, fechando dois treinos do time para a imprensa. Além disso, fez o grupo viajar dois dias antes do jogo para Atibaia, onde o grupo se concentrou desde sexta-feira. A atitude foi elogiada por jogadores, mas não tão bem aceita por conselheiros, já que alguns gastos com a concentração extra não aconteceriam se a hospedagem fosse em São Paulo, onde o time tem acordo com uma rede de hotéis.
Independente das estratégias, o Palmeiras acabou derrotado por 3 a 2 no Brinco de Ouro da Princesa e, agora, só precisa pensar na Copa do Brasil, competição pela qual já tem jogo nesta quarta-feira, no Durival de Brito, diante do Paraná.
Aí, a estratégia volta a ser a mesma de sempre. A motivação do elenco, que inclusive consagrou o treinador na sua primeira passagem no Palestra Itália.
“O que vou fazer é o que se faz normalmente quando se perde uma classificação. É conversar com os atletas, trabalhar durante os dois dias a parte psicológica e mostrar os erros, os acertos e trabalhar mais fora de campo do que dentro”, finalizou.
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