Santos e Guarani recorrem ao lado financeiro para aceitar decisão do Paulista no Morumbi
As diretorias de Santos e Guarani diziam antes da reunião com a Federação Paulista de Futebol na manhã desta quarta-feira que preferiam mandar os jogos da final do Campeonato Paulistas nas suas casas, Vila Belmiro e Brinco de Ouro, respectivamente. Após o encontro na sede da entidade, no entanto, os clubes assumiram que o lado financeiro pesou na decisão de levar as duas partidas para o estádio do Morumbi.
“Há uma preocupação com o conforto do torcedor, mas há também o aspecto financeiro que é relevante. Para manter dos elencos competitivos, como são os de Santos e Guarani, é preciso dinheiro e uma das principais fontes de renda é a bilheteria”, disse o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
De acordo com presidente do Santos, a ideia é que cada clube receba cerca de R$ 2 milhões de renda líquida em cada um dos jogos da final.
O presidente do Guarani, Marcelo Mingone, demonstrou durante a entrevista coletiva seu descontentamento por não poder levar o primeiro jogo da decisão para Campinas, mas também recorreu ao lado financeiro para explicar porque aceitou.
“Discutimos bastante. O Guarani precisa de dinheiro também, mas insistimos que jogar no Brinco de Ouro teria todas as condições, mas a federação entendeu que seria melhor aqui. O Guarani pensa em ser campeão paulista não interessa onde jogar”, afirmou Mingone.
“Eu lutei bastante, queria deixar claro para o torcedor bugrino. Fiquei triste por ter que sair do Brinco, mas infelizmente fui vencido. A federação tem direito de poder determinar o local da final e não consegui manter”, revelou o presidente do Bugre.
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