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Paulista - 2019

Em jejum de gols, pontaria de Neymar preocupa Muricy e Santos

Neymar, atacante do Santos, disputa a bola entre três jogadores do Guarani - Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC
Neymar, atacante do Santos, disputa a bola entre três jogadores do Guarani Imagem: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC

Do UOL, em São Paulo

17/03/2013 06h00

Neymar está pecando justamente em um fundamento que era seu ponto forte. De acordo com números do Datafolha, o camisa 11 foi o jogador do Santos que mais recebeu bolas (38) e também o que mais finalizou na vitória por 2 a 1 contra o Guarani. Foram cinco vezes. Duas delas cara a cara com o goleiro Renan. Nem assim, o atacante conseguiu marcar e aprofundou um jejum de três partidas sem balançar as redes.

O treinador Muricy Ramalho elogiou o desempenho do atleta, que deu uma assistência para o gol de André, mas não deixou de evidenciar os gols perdidos. “Ele voltou a dar trabalho para a zaga adversária, mas perdeu muitos gols. Se vermos a quantidade de gols que perdemos nos dois tempos, era pra ser mais tranquilo o jogo. Ele realmente deu trabalho”, comentou.


O atacante, por sua vez, saiu de campo bastante satisfeito com seu desempenho, embora tenha sido a primeira vez que não balançou as redes contra o adversário campineiro. Até o momento, o atacante havia marcado dez gols em quatro jogos contra o time do interior paulista.

“Já voltei [a atuar bem] faz tempo”, disse o jogador também negou que o goleiro Renan tenha levado a melhor por impedir que ele fizesse gol em duas oportunidades. “Acho que ele não levou a melhor. Foi 2 a 1 para o meu time”, concluiu.

O camisa 11 do Santos teve uma semana conturbada. Nesta sexta, o atacante chegou atrasado ao treino e não compareceu no gramado do CT Rei Pelé. A ausência foi justificada por trabalhos internos do atleta na academia do clube. O técnico Muricy Ramalho amenizou o fato, mas demonstrou preocupação com a “maratona” de compromissos do craque.

Com seis gols no Paulistão, Neymar era o artilheiro isolado da competição. Depois de três jogos sem marcar, além das ausências por suspensão e seleção,  já foi ultrapassado por Fernando Baiano, do São Bernardo, e Léo Jaime, do Bragantino, ambos com sete.