Ceni "ignora" repercussão após adiantada e diz que já pegou pênalti assim
O goleiro Rogério Ceni falou nesta terça-feira em entrevista pela primeira vez sobre a polêmica adiantada no pênalti cobrado por Alexandre Pato no clássico entre São Paulo e Corinthians pela semifinal do Campeonato Paulista, no último domingo. Ceni se defendeu, disse que não viu a repercussão pós-jogo e que era a última chance que o time tinha.
“Isso é normal, cada um tem que fazer a repercussão. Nesse domingo eu não acompanhei nada, sai tarde do jogo e os programas pós-jogo são logo em seguida. Não entrei na internet hoje ainda, mas vi uma charge só. Já peguei pênaltis assim e foram validados, como contra o Estudiantes (na Libertadores de 2006). É da situação do jogo, do peito e da boa vontade que o árbitro tem ou não”, disse Ceni durante participação no programa "Bate Bola 1ª edição", da ESPN Brasil.
“Minha função é tentar defender, era a última chance que nós tínhamos depois que o Luis perdeu. Era pegar ou pegar. E a defesa foi feita, uma pena que o árbitro mandou voltar. É do jogo, alguns voltam outros não, depende do estilo da arbitragem”, reforçou.
Questionado se reescreveria a regra ou mudaria alguma coisa nela, Rogério disse que tudo depende da interpretação do árbitro.
“Na verdade não vou reescrever nada. Eu não faria regra nenhuma. É interpretativo, o arbitro acha uma coisa, o comentarista outra. Quando ganha é justa, quando perde injusta, mas não cabe a mim avaliar”, disse Ceni .
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Ceni afirmou que tanto Cassio, como Rafael, na partida entre Santos e Mogi Mirim no sábado, se adiantaram como ele e nada aconteceu.
“Adiantei mais que o Cassio na ultima cobrança. No sábado estava assistindo o jogo entre Mogi e Santos, o Rafael também adiantou e valeu normalmente. Ali é o momento, cada um faz o seu melhor, goleiro quer defender, o atacante fazer o gol e o arbitro vai julgar”, analisou.
O capitão do São Paulo, que se prepara para enfrentar o Atlético-MG em partida decisiva pelas oitavas de final da Copa Libertadores na quarta-feira, entende que não há como dimensionar a movimentação dos goleiros e fez uma comparação.
“Em um assalto a banco, o sujeito leva R$ 1 mil ou R$ 1 milhão e é preso do mesmo jeito. Mas a vida é assim”, afirmou.
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