Corintianos têm 5 motivos para lamentar goleada. Santistas apenas 1
A inesperada goleada por 5 a 1 na Vila Belmiro deixou corintianos de cabelos em pé. A iminência de uma crise no meio da reformulação do elenco é só o maior dos problemas, mas não o único. Do outro lado, santistas comemoram, mas não deixam a rodada sem uma pontinha de frustração.
Confira, na lista abaixo, cinco motivos para os corintianos lamentarem, e um único para os santistas:
O 5 a 1 em si
A derrota, da maneira que foi, e por um placar tão elástico, já é dura o suficiente. O Corinthians não perdia um clássico desde o fim de 2012, quando caiu diante do São Paulo a uma semana antes de viajar para o Mundial. A última derrota por cinco gols havia sido em 2007, no ano do rebaixamento. E a da última quarta, para completar, aconteceu diante de um time recheado de garotos, sem a mesma experiência do rodado elenco corintiano.
Iminência da crise
O Corinthians tenta reformular o elenco que, há pouco mais de um ano, conquistava o mundo. A goleada em clássico coloca o trabalho prematuro de Mano em xeque, e pode causar uma turbulência desnecessária. O caso do clube tem a política interna como agravante. No ano da eleição, grupos da oposição e da própria situação se posicionam contra a atual administração de olho no pleito, e podem ajudar a balançar o futebol.
Falta de reforços
No fim da partida, as críticas da torcida tinham os mesmos alvos de 2013: Emerson Sheik, Alexandre Pato e uma suposta acomodação geral. A repetição dos protestos talvez exemplifique o problema da falta de contratações. Foram apenas duas até agora, e as principais caras do time seguem sendo as mesmas que naufragaram no fim da era Tite, o que incomoda um público sedento por mudanças.
Defesa frágil
A goleada comprovou a impressão deixada nos primeiros jogos contra times mais fracos: a defesa piorou. A mudança, segundo o próprio Mano Menezes, é reflexo da tentativa de mudança no setor ofensivo. O problema é que, sem o time entrosado na frente, o torcedor corre o risco de ver o Corinthians patinar no ataque e se perder naquele que foi seu grande mérito nos últimos anos, tornando-se presa mais fácil para os rivais.
Preparo físico
Em 2014, o Corinthians trocou sua preparação física. Dudu Silva, o substituto de Fábio Mahsredjian, começou o ano exigindo bastante dos atletas na pré-temporada, mas até agora o resultado não foi visto em campo. O time sofreu em todos os segundos tempos que disputou. Diante do Santos, a exaustão dos atletas impediu qualquer arremedo de reação desde que o Santos fez 4 a 1, aos 18 minutos do segundo tempo.
Por que não 7 a 1?
Quem reclama de uma vitória por 5 a 1? Quem queria mais. O 7 a 1 do Brasileiro de 2005 é cantado até hoje nos estádios quando os times se encontram. A derrota marcante é o calcanhar de Aquiles de uma geração que se acostumou a vencer com Robinho e Neymar. Na última quarta, o Santos chegou mais perto do troco do que nunca, com um 5 a 1 aos 32 minutos do segundo tempo e com o rival entregue. Em campo, porém, os jogadores só aproveitaram o “olé” tocando a bola de lado, desperdiçando a chance da desforra.
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