Lar doce lar: por que o Palmeiras derrubou a concentração antes de vitória
Dois fatores levaram a comissão técnica do Palmeiras a liberar a maior parte dos relacionados da concentração na Academia de Futebol, um dia antes da vitória sobre o Mirassol (2 a 0). A ação inédita no clube, pelo menos nesta temporada, surgiu após avaliação de Eduardo Baptista e companhia, mas também serviu como uma ‘prova’.
De acordo com apuração do UOL Esporte, a dura sequência de quatro jogos enfrentada – Atlético Tucumán-ARG, São Paulo, Jorge Wilstermann-BOL e Santos – estressou o elenco. Além do desgaste físico, o mental também preocupou Baptista e companhia.
Para aliviar a tensão de quem permaneceu na capital paulista – Dudu (Brasil), Alejandro Guerra (Venezuela), Yerry Mina e Miguel Borja (Colômbia), o Palmeiras optou por reunir os relacionados apenas na última quarta-feira, às 11h (de Brasília).
Ao liberar os atletas para dormirem em casa e com as famílias, a comissão técnica também promoveu um teste. A confiança dada se relaciona com as condições apresentadas pelos atletas no retorno pela manhã; neste primeiro caso, o elenco acabou aprovado.
Para o confronto de sábado contra o Audax, os atletas retornarão ao regime de concentração na véspera da partida. O horário do confronto de sábado (16h), válido pela penúltima rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista, impediu Eduardo Baptista de repetir a rotina deste meio de semana, que agradou aos jogadores.
Diante da classificação e liderança do Grupo C conquistadas de maneira antecipada, a comissão técnica do Palmeiras liberou a maior parte dos relacionados depois do jantar na Academia de Futebol, ocorrido depois do treinamento de terça-feira.
A incomum apresentação na manhã do jogo – pelo menos no padrão brasileiro – não atrapalhou em nada a equipe alviverde, que venceu o Mirassol por 2 a 0 e manteve a liderança geral do Estadual por pelo menos mais uma rodada. Desta forma, os atletas passaram no teste da concentração.
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