Palmeiras admite favoritismo e aumenta cobrança após passeio nas quartas
Depois da convincente exibição diante do Novorizontino na última sexta-feira - vitória por 3 a 0 e vaga na semifinal -, o Palmeiras abraçou o status de favorito ao título do Campeonato Paulista. Todavia, ciente do acréscimo de responsabilidade pelas recentes atuações coletivas, a cobrança na Academia de Futebol também cresce em proporção semelhante.
Atual campeão brasileiro e time com o maior investimento para a temporada de 2017, o Palmeiras trabalha internamente para conter qualquer tipo de euforia. Ciente da expectativa, Eduardo Baptista e companhia não fogem do status de favorito, especialmente se o nível de atuação crescer da forma esperada por todos no clube.
Depois da classificação à semifinal - ainda sem adversário definido -, o treinador palmeirense acredita que, com o nível apresentado na semana passada, a equipe conseguirá responder às expectativas.
"Vamos ser favoritos sempre se jogarmos desse jeito. Esse favoritismo tem de vir após os 90 minutos; hoje [sexta-feira] posso falar, porque provou em campo. Essa história de melhor elenco, de ser favorito, não vai passar de palavras se não tiver atitude, organização", disse o treinador.
O próprio elenco reconhece a responsabilidade carregada pela expectativa depositada. O capitão Dudu, por exemplo, enxerga a equipe evoluída em um momento fundamental da competição
"A gente está no caminho certo. Sabemos que desde 2008 o Palmeiras não ganha o Paulista e temos a oportunidade agora. Temos mais quatro jogos e queremos ser campeões. Chegaram mais jogadores de muita qualidade, que estão sempre se ajudando e nos ajudando", destacou.
O 'caminho certo' citado por Dudu é reforçado pelo experiente zagueiro Edu Dracena. O veterano, agora alçado definitivamente ao posto de titular do setor ao lado de Yerry Mina, crê em um Palmeiras pronto para alcançar o topo já neste Campeonato Paulista.
"Os jogadores, inclusive os que vieram agora, também têm esse pensamento de brigar por todos os títulos. Temos grupo para isso. Se a gente vai conseguir ou não, não sabemos, é futebol. Tudo depende dos 90 minutos. O mais importante é que os jogadores estão entendendo isso", afirmou.
O defensor, assim como Eduardo Baptista, admite o status de favoritismo imposto por torcedores e opinião pública, mas, quase que imediatamente, transfere um discurso ponderado para todo o elenco.
"Futebol é rápido, é dinâmico. Se o Palmeiras perdesse aqui [para o Novorizontino] já iam falar que não é tudo isso. Sempre falo para o pessoal ter maturidade de não achar que é o melhor do mundo porque ganhou e nem achar que é o pior se não ganhou", encerrou.
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