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Em reencontro após polêmica, Jô brilha e Rodrigo Caio tem jogo discreto

Rodrigo Caio e Jô protagonizaram lance de fair play no jogo passado - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF
Rodrigo Caio e Jô protagonizaram lance de fair play no jogo passado
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Danilo Lavieri e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

23/04/2017 17h55

Antes mesmo de a bola rolar, os holofotes do clássico entre Corinthians e São Paulo neste domingo (23) estavam apontados para Rodrigo Caio e Jô. Resultado à parte, os dois eram observados de perto com a expectativa de qual seria o comportamento de ambos após a polêmica do fair play na semana passada.

Dentro de campo, os dois pouco se encontraram. Em um lance no primeiro tempo, o atacante fez uma falta em cima do rival, com a chamada “cama de gato”, e reclamou com o árbitro, alegando inocência. O são-paulino levantou sem nenhum problema após o duelo.

Tirando essa disputa um pouco mais forte, os dois praticamente não se encontraram. O zagueiro fez partida discreta e não se envolveu em polêmicas. Até mesmo em um princípio de confusão entre os são-paulinos e corintianos no 2º tempo, ele foi o único ao lado de Renan Ribeiro que não chegou nem perto do bolo causado pelos atletas.

Jô, no entanto, brilhou. Foi dele de novo o gol do empate por 1 a 1 que só sacramentou a classificação alvinegra - ele também fez gol no Morumbi. O detalhe é que o atacante não estaria nem em campo caso não tivesse recebido a “ajuda” de Rodrigo Caio. Pendurado, ele foi substituído antes do fim da partida. 

Outra polêmica de fair play que não envolveu os dois atletas teve uma falta de Romero em Maicon no primeiro tempo. O zagueiro ficou caído, o juiz mandou seguir e os corintianos não colocaram a bola para fora, gerando reclamações dos rivais.

No estádio, sobrou para Maicon, que foi vaiado o tempo inteiro. O zagueiro do São Paulo ironizou o fair play em entrevista durante a semana ao dizer que preferia ver a mãe dos rivais tristes a ver a dele próprio chorar. Os corintianos, porém, esqueceram de outro aspecto do fair play: o de respeito ao próximo. Eles usaram diversas frases homofóbicas durante os 90 minutos.

Depois de avisar ao árbitro que o corintiano não merecia o cartão amarelo, o são-paulino foi criticado por boa parte do grupo e até pro Rogério Ceni, como mostrou o UOL Esporte.