Topo

Leco diz que SP se colocou contra o VAR por falta de testes e despesas

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco - Rubens Chiri/saopaulofc.net
O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Bruno Grossi

Do UOL, em São Paulo

07/02/2018 20h44

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, justificou a posição do clube na discussão sobre a utilização do do sistema do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro de 2018 durante o Conselho Técnico da CBF. Na ocasião, o mandatário deixou o encontro antes da votação. Nesta quarta-feira (7), antes do jogo contra o Bragantino, pelo Campeonato Paulista, o dirigente explicou os motivos de não ser favorável ao VAR neste momento.   

"O São Paulo é, em tese, a favor do árbitro de vídeo. O São Paulo entendeu que a aprovação neste momento do árbitro de vídeo não é a melhor medida, porque é um procedimento de grande repercussão e envergadura, que precisa passar por alguns momentos e etapas de implementação, implantação, aprovação, ajustes, coisa que se entendeu que acontecerá na Copa do Brasil, em sua parte final. A posição do São Paulo é favorável, porém com essa restrição. Da forma que foi apresentado e, neste momento, não convém que seja aprovado", disse Leco.

Outro motivo é o custo do sistema, que seria dividido entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com o estudo da CBF, o custo da instalação do VAR ficaria entre R$ 40 mil e R$ 50 mil por jogo. 

"É um outro aspecto em que no momento em que seria implementado com custos expressivos, a cargo dos clubes, representaria um ônus, em peso muito grande. [Afetaria] clubes que não são apenas os considerados grandes, mas para todos incluídos no sistema. Coloco isso como posição do São Paulo, que não é o momento adequado para fazer a aprovação, mas é, sim, uma possibilidade que aprimorará a arbitragem e, por consequência, o futebol", completou o presidente tricolor.