Não é só a Lusa! "Times históricos" definham nas divisões menores em SP
Time com certa tradição, dono de campanha histórica ao menos uma vez e conhecido dos torcedores dos “grandes”, mas hoje definhando em divisões menores do futebol de São Paulo. Poderíamos falar apenas da Portuguesa, mas esta dura realidade atinge outras frentes. Audax e Mogi Mirim são exemplos atuais de que como o Campeonato Paulista atualmente convive com equipes de certa expressão em péssima situação e com o futuro em xeque.
O caso mais emblemático, talvez pela repercussão nacional, é o da Portuguesa. Restando apenas três rodadas para o fim da etapa de grupos, a Lusa ocupa a modesta 12ª colocação, em uma competição com 16 times. Com graves problemas financeiros e em crise com a torcida, que chegou até a interceptar as pizzas destinadas aos jogadores, o time do Canindé possui apenas dois pontos de vantagem em relação à zona do rebaixamento.
Audax
Vice-campeão paulista em 2016, o Audax caiu na temporada passada e se encontra novamente ameaçado de queda. Depois de 12 partidas na Série A-2, o clube de Osasco soma apenas nove pontos e ocupa a penúltima colocação. A queda vertiginosa, porém, vem desde o ano passado. Na Série D, em seis jogos, a equipe somou apenas um ponto e ficou na lanterna do grupo A12. Ficou apenas em um passado recente o futebol envolvente e de resultados do técnico Fernando Diniz, Tchê Tchê (hoje no Palmeiras) e companhia.
Mogi Mirim
O drama do Mogi Mirim supera o âmbito esportivo. Seguidas administrações desastrosas e parcerias sem resultados instalaram o caos no futebol do “Sapão”. No ano passado, em jogo contra o Ypiranga pela Série C, jogadores se recusaram a entrar em campo, e a diretoria reprimiu os atletas impedindo-nos de entrar no clube. A crise apenas cresceu nos últimos meses. Novamente a equipe perdeu por W.O., e quem já foi conhecido como o “Carrossel Caipira”, de Rivaldo e Vadão, agonizou o rebaixamento antecipado para a quarta divisão do Estado. São cinco quedas em quatro anos.
Rio Branco
Presença constante no Paulistão da década de 1990, o Rio Branco também agoniza na Série A-3 e já vislumbra disputar a quarta divisão de São Paulo no ano que vem. São apenas 11 pontos em 16 jogos; restando três rodadas, a equipe precisa tirar sete pontos de desvantagem em relação ao primeiro time fora da degola (Olimpia). Assim como o Mogi Mirim, a equipe de Americana fica um ano sem atuar em caso de queda para a Série B, já que a Copa Paulista aceita inscrições de equipes até a Série A-3.
Matonense
A cidade de Matão também vive crise com a Matonense. Dos três acessos consecutivos na década de 1990, que levou o clube à elite paulista em 1998, a equipe que revelou o centroavante Grafite também se destina a retornar ao último degrau do futebol de São Paulo. São apenas 11 pontos e a antepenúltima colocação na A-3. Nem com uma carona do atacante Táxi, símbolo do time há duas décadas, a queda para a Série B deve ser evitada.
Marília
Outro clube a agonizar na A-3 é o Marilia. O time, que há 15 anos disputava com Palmeiras, Botafogo e Sport o acesso à Série A do Brasileirão, hoje convive com o a briga contra o rebaixamento para a quarta divisão de São Paulo. São 15 pontos e três de desvantagem em relação ao Olímpia, primeiro fora da degola.
União Barbarense
Com mais de 100 anos de história e o título de campeão brasileiro da Série C em 2004, o União Barbarense é outro que tenta evitar a queda para a última divisão profissional do futebol de São Paulo. A equipe de Santa Bárbara D’Oeste, que disputou a elite do estadual em 2013, soma 16 pontos e é o primeiro time dentro da região mais indesejada da tabela da A-3. Caso caia, será a segunda queda consecutiva de divisão.
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